Cisterna ou Fonte

Leitura: Jeremias 2:4–13

Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram para si cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas.” (v. 13)

Reflexão

É um grande erro trocar uma fonte por uma cisterna. Pois enquanto uma fornece água viva, a outra é um depósito de águas da chuva ou de outras fontes. O profeta ilustra a escolha do povo trocando o Deus vivo pelos deuses pagãos da terra. Enquanto o Senhor do céu tem sempre bênçãos novas para o povo, os deuses não têm que dar porque nem reservas conseguem reter em depósito.

Os prazeres desta terra são como cisternas vazias, que de modo algum conseguem satisfazer as necessidades humanas. Quem neles confia fica desiludido porque não encontra ali satisfação duradoura. O prazer, a riqueza e o amor humanos são cisternas incapazes de satisfazer a alma humana. As suas águas não são cristalinas, mas estagnadas, estão eivadas de incerteza e insegurança.

Há somente uma fonte de água que pode satisfazer a alma sedenta, e chama-se Cristo. Num dia de grande festa em Jerusalém Jesus dirigiu este convite ao povo: “Se alguém tem sede venha a mim e beba.” Terão todos entendido o significado daquele convite? Compreendemos hoje o seu significado real? O Senhor oferece uma água que faz os crentes saltar para a vida eterna, e é isto que satisfaz plenamente a alma.

Assim como a rocha ferida no deserto jorrou água para todos beberem, também cristo foi ferido no Calvário, e todos podem satisfazer as suas necessidades espirituais bebendo nele o Espírito Santo. Todos os dias, procuremos este manancial de água viva, à disposição de todos, e revigoremo-nos. Amém.

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