O Matrimónio é Divino

Os instintos são as forças motrizes da personalidade que nos dão aptidão para a existência terrena. Gen. 1.28 e 2.22 declaram que havemos recebido o instinto de reprodução para encher a terra. “E Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra.” Por este motivo, deixa o homem seus pais e se une à sua mulher para se tornarem uma só carne no cumprimento da sua missão reprodutora. O matrimónio é, pois, uma Aliança entre três pessoas.

Gén. 1.28 b refere o sentimento de domínio que os humanos têm dentro de si, porque Deus lhes disse: “E dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves do céu, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.” Deste modo, representamos o Criador na terra cujo domínio nos foi por Ele delegado.

Gén. 1.29 informa do instinto alimentar pelo qual mantemos a vida física. “E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dá semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore em que há fruto, de árvore que dá semente, ser-vos‑á para mantimento.” O Senhor preocupou-se connosco e preparou antecipadamente um banquete para todos os dias. O campo produziria alimento suficiente para os habitantes da terra, se esta fosse bem explorada.

Gén. 2.15 esclarece que também havemos recebido o instinto do trabalho pelo qual garantimos a nossa subsistência. “E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Édem para o lavrar e o guardar.” S. Paulo deixou escrito que quem não quiser trabalhar também não deve comer; (2 Tes. 3.10). O trabalho é parte integral da vida humana; e, pelo trabalho, cada um deve prover o bastante para si e sua família.

Gén. 2.16,17 demonstra o instinto do livre arbítrio para decidir livremente. “E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás, porque no dia que dela comeres certamente morrerás.” Com este instinto o primeiro casal decidiu desobedecer a Deus e sofrer as respectivas consequências. Hoje podemos obedecer-lhe e desfrutar as Suas respectivas bênçãos.

Gén. 2.18 dá-nos conta do instinto social. O Homem é um ser gregário que sente necessidade de companhia. “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.” Então, formou uma mulher e entregou‑a a Adão por companheira. Visto que fomos criados para viver em sociedade, é importante que procuremos associar-nos com quem nos sentirmos melhor. Sobretudo, busquemos associar-nos à família de Deus, onde todos são irmãos.

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