A POSIÇÃO DO CRISTÃO

Quando, pela fé, aceitamos Cristo, assumimos uma nova posição perante Deus e para Deus. Após a justificação, o Senhor trata-nos, não mais como pecadores, mas como filhos justos e sua habitação na terra. Temos, deste modo, uma nova posição em Cristo.

Somos filhos de Deus

Quando uma pessoa experimenta a transformação espiritual, definida como regeneração, é adoptada como filho de Deus com todos os direitos. Porque no cumprimento do tempo, “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adopção de filhos. E porque somos filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama, Abba, e significa Pai. Assim, já não somos mais escravos, mas filhos; e se somos filhos, somos também herdeiros de Deus por Cristo;” (Gál. 4.4–7).

A adopção de pecadores como filhos de Deus é um acto amoroso da Sua parte, que todos devemos reconhecer e agradecer de coração. Observe-se como o apóstolo João descreve esta linda verdade: “Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus;” (1 João 3.1). Aquele que nasceu do Espírito de Deus é guiado pelo mesmo Espírito, e tem testemunho disso; (Rom. 8.14). Aí, o Espírito Santo testifica com o meu espírito que sou filho de Deus; (Rom. 8.16). Logo, como Seu filho sou reconhecido pela prática da justiça e do amor; (1 João 3.10). E, sendo filho de Deus, pertenço à grande família dos santos do Senhor. “Assim, já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de Deus;” (Ef. 2.19).

Somos habitação de Deus

Juntos constituímos a morada de Deus em Espírito, como está escrito: “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus é a principal pedra de esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito;” (Ef. 2.20–22). Eu amo e obedeço a Deus; logo, sou morada de Deus. Como Jesus falou: “Se alguém me ama guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada;” (João 14.23).

Fomos comprados para ser templo do Espírito Santo. “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? ” (1 Cor. 6.19). Isto é, uma vez purificados pelo sangue do Cordeiro, ficamos em condições para albergar e conservar o divino Senhor connosco em comunhão constante.

Portanto, devo glorificar a Deus no meu corpo, o qual pertence a Deus, mantendo‑o são, limpo, e protegido de qualquer impureza que possa contribuir para afastar o divino habitante da sua morada; (1 Cor. 6.20).

Somos vencedores

Somos vencedores “porque maior é o que está em nós, do que o que está no mundo;” (1 João 4.4). A soberania de Deus é um aspecto do seu domínio inalterável e eterno sobre a sua criação. A autoridade do filho de Deus começa na adopção. João assegura que “A todos quantos o receberam (a Jesus) deu-lhes a autoridade de se tornarem filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;” (João 1.12). Ser filho de Deus é o mais alto privilégio que alguém pode ter e não deve desperdiçar por nada desta vida.

Somos vencedores no mundo, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo, mediante a sua fé; (1 João 5.4). Podemos também vencer a inclinação da carne pela submissão ao espírito. Eis o conselho de Paulo: “Andai em espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne;” (Gál. 5.16). Aqueles que nasceram de Deus não continuam no mau hábito de viver em pecado.

Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que é gerado de Deus guarda-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca; (1 João 5.18). Jesus concedeu-nos autoridade sobre os demónios quando disse: “Eis que vos dou autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum; (Luc. 10.19). Em Seu nome sempre venceremos.

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