A Instituição da Igreja

Unidos pelo Espírito

A Insti­tu­ição da Igre­ja.e sobre esta pedra edi­fi­carei a min­ha igre­ja, e as por­tas do infer­no não prevale­cerão con­tra ela.” (Mt. 16.18)

No iní­cio do seu min­istério Jesus escol­heu, den­tre o seus dis­cípu­los, doze a quem nomeou após­to­los e incumbiu de procla­mar a Boa Nova do Reino, dizen­do: “É chega­do o reino dos céus” Mt. 10.7. A men­sagem cen­tral da Bíblia é o reino dos céus, e, a mis­são primária da Igre­ja é levar o reino de Deus a todas as pes­soas. Isto está sendo cumpri­do pelos cristãos.

Na últi­ma sem­ana do seu min­istério, quan­do dava os últi­mos con­sel­hos, Jesus disse: “Não me escol­h­estes vós a mim, mas eu vos escol­hi a vós, e vos nomeei para que vades e deis fru­to e o vos­so fru­to per­maneça”. O Sen­hor aler­ta os seus ser­vos para que sejam mais dili­gentes e leais que os ante­ri­ores. Isto com­pete a todos os mem­bros da Igre­ja, a mim e a você que me lê, ninguém está isen­to. O alvo da eleição é a demon­stração do fru­to do reino de Deus pelo Espíri­to San­to em nos­sas vidas que é, justiça, paz, e alegria.

Todavia, Jesus adverte que as mes­mas perseguições e sofri­men­tos serão exper­i­men­ta­dos pelos seus ser­vos Atu­ais em vir­tude de não mais pactu­arem com o mun­do. Faz­er a von­tade de Deus sem­pre resul­tou em sac­ri­fí­cio e rec­om­pen­sa. O maior sac­ri­fí­cio pode ser a morte, mas a maior rec­om­pen­sa é a vida eter­na con­ce­di­da aos fiéis.

Quan­do o Sen­hor Jesus quis saber a opinião ger­al que cir­cula­va sobre si mes­mo, os dis­cípu­los infor­maram-no que ele era recon­heci­do como um dos pro­fe­tas da história de Israel. Então, per­gun­tou-lhes: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Adiantou Pedro, Tu és o Cristo, o Fil­ho do Deus vivo. Jesus declarou‑o bem-aven­tu­ra­do e proclam­ou a insti­tu­ição da “ekkle­sia” viva do Deus vivo. “Pois, tam­bém eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edi­fi­carei a min­ha igre­ja, e as por­tas do infer­no não prevale­cerão con­tra ela.” 40 Esta­va lança­do o fun­da­men­to da nova comu­nidade à qual caberia a mis­são de procla­mar a boa nova do reino.

Jesus asse­gurou que a estraté­gia de Satanás, estu­da­da com astú­cia e perí­cia às por­tas do infer­no, não poderá destru­ir a sua igre­ja. Tran­scre­vo aqui­lo que se lê na nota de rodapé da Bíblia de Estu­do Pen­te­costal: “O que Cristo quer diz­er é que, a despeito de Satanás faz­er o pior que pode, a despeito da apos­ta­sia que ocorre entre os crentes, das igre­jas que ficam mor­nas, e dos fal­sos mestres que se infil­tram no reino de Deus, a igre­ja não será destruída. 

Deus, pela sua graça, sabedo­ria e poder sober­a­nos, sem­pre terá um remanes­cente de crentes e de igre­jas que, no decur­so de toda a história da redenção, per­manecerá fiel ao evan­gel­ho orig­i­nal de Cristo e dos após­to­los, e que exper­i­men­ta­rá a comunhão com Ele, o sen­ho­rio de Cristo e o poder do Espíri­to San­to.” Esta é a igre­ja a que per­tence­mos por eleição e graça de Deus.

Após a sua ressur­reição, Jesus apare­ceu aos dis­cípu­los e disse: “ É‑me dado todo o poder no céu e na ter­ra. Por­tan­to, ide, fazei dis­cípu­los em todas as nações, bati­zan­do-as em nome do Pai, e do Fil­ho, e do Espíri­to San­to.” Esta orde­nança tem sido aceite pelos cristãos ao lon­go dos sécu­los, e o evan­gel­ho do reino está sendo pre­ga­do em todo o mun­do, como o Sen­hor mandou. 

Lucas infor­ma-nos que Jesus, ressur­re­to, andou com eles, durante quarenta dias, e fala­va-lhes acer­ca do reino de Deus. Já aos doze anos foi encon­tra­do no tem­p­lo dis­cutin­do com os doutores acer­ca dos negó­cios de seu Pai. Por ocasião do ser­mão do monte acon­sel­hou os dis­cípu­los a bus­car em primeiro lugar o reino de Deus. Toda a sua vida e min­istério são ocu­pa­dos no reino de Deus. Até a sua morte está cen­tral­iza­da no reino, porque sem ela ninguém nele pode­ria entrar.

Cer­to dia per­gun­taram-lhe se já teria chega­do o tem­po de restau­rar o reino a Israel, ao que Ele respon­deu: “Não vos per­tence saber os tem­pos ou as estações que o Pai esta­b­ele­ceu pelo seu próprio poder. Mas rece­bereis a vir­tude do Espíri­to San­to, que há de vir sobre vós; e sereis min­has teste­munhas tan­to em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos con­fins da ter­ra”. Eles não dev­e­ri­am estar pre­ocu­pa­dos com o tem­po fix­a­do por Deus, mas dedicar-se entu­si­as­ti­ca­mente à procla­mação da men­sagem do reino por toda a parte, até aos lugares mais dis­tantes. Eles dedicaram-se com entu­si­as­mo à tare­fa e encher­am a Ter­ra com o con­hec­i­men­to do evan­gel­ho do reino.

A promes­sa cumpriu-se durante a fes­ta do pen­te­costes, em Jerusalém, onde todos foram cheios do Espíri­to San­to, trans­for­man­do os temerosos dis­cípu­los em teste­munhas ousadas que encher­am a ter­ra do con­hec­i­men­to de Cristo e do seu reino. Cumpre-nos seguir o seu exem­p­lo, e faz­er do reino dos céus o cen­tro das nos­sas vidas e a nos­sa prin­ci­pal atividade.

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