O Cristão e a Fé

Meus irmãos, tende grande gozo quando receberdes várias provações.” Tiago 1.2

Logo no primeiro capítulo, Tiago refere-se às provações que os crentes enfrentam por causa da sua fé em Cristo. Ou, mesmo às aflições tão naturais neste mundo, a que Jesus aludiu ao dizer: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16.33.

Os crentes não devem ced­er às ten­tações, nem dar-se por ven­ci­dos quan­do as mes­mas ocor­rerem; mas, devem encará-las como um meio práti­co e útil para o aper­feiçoa­men­to da fé e do indi­ví­duo. Ninguém per­mi­ta que as mes­mas o esmaguem. Antes, aproveite a ocasião para se tornar mais robus­to e arraiga­do em Cristo.

A ati­tude cer­ta é con­sid­er­ar as provações como uma dis­ci­plina preparatória para o reino de Deus e da vida celes­tial. As provações são a cruz que os dis­cípu­los têm que levar diari­a­mente como pro­va do dis­cip­u­la­do cristão. Jesus asse­gurou que quem quis­er ser seu dis­cípu­lo deve tomar a sua cruz e seguí-lo. 

As provações devem ser moti­vo de grande gozo para o crente pelo fac­to de ser par­tic­i­pante dos sofri­men­tos de Cristo, e em vir­tude do resul­ta­do pre­vis­to na sua pre­sença. Pedro escreveu des­ta maneira: “Mas ale­grai-vos no fac­to de serdes par­tic­i­pantes das aflições de Cristo; para que tam­bém na rev­e­lação da sua glória vos regoz­i­jeis e ale­greis.” 1 Pd. 4.13.

Paulo ensi­na que Deus não per­mi­tirá aos cristãos provações além das suas forças, e que Ele mes­mo dará o livra­men­to na hora opor­tu­na. 1 Co. 10.13. Isto é, quan­do Ele obser­var a nos­sa per­se­ver­ança em agradar-lhe, fazen­do a Sua von­tade, dará o escape.

Abraão tam­bém foi prova­do pelo fogo quan­do o Sen­hor lhe pediu o fil­ho queri­do em sac­ri­fí­cio, e ele obe­de­ceu. Con­tu­do, no momen­to deci­si­vo veio a respos­ta do Céu. “Bas­ta, Abraão, ago­ra sei que temes a Deus.” (Gn.22). E rece­beu o seu fil­ho de volta.

As provações servem para con­duzir os crentes à maturi­dade espir­i­tu­al, vis­to que são o exer­cí­cio útil para for­mar a paciên­cia, e esta demon­stra o aproveita­men­to adquiri­do nas lições. Tia­go declara bem-aven­tu­ra­dos aque­les que sofrem a ten­tação. O tex­to grego sig­nifi­ca aque­les que supor­tam com paciên­cia a ten­tação sem cair nela. Ninguém pode evi­tar a ten­tação, mas pode evi­tar sat­is­fazê-la. Per­se­ver­ar em sub­mis­são a Deus é a opção cer­ta.

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