O Cristão e a Tentação

Mas cada um é ten­ta­do quan­do atraí­do e engo­da­do pela sua própria con­cu­pis­cên­cia.” Tia­go 1.4

A origem do mal está no próprio homem, na sedução das coisas, na ambição desme­di­da de pos­suir. Está na fraque­za em resi­s­tir à ten­tação latente no ínti­mo de cada um. As paixões e os apetites des­or­de­na­dos são a causa dos males no mun­do. O indi­ví­duo que não con­tro­la as suas paixões cairá no peca­do que, por sua vez, pro­duz a morte. Jesus disse que é do coração do homem que pro­ce­dem os maus pen­sa­men­tos e toda a obra vil. Mat. 15.19.

Quan­do Lúcifer ambi­cio­nou ser aqui­lo que lhe era impos­sív­el, veio a ser aqui­lo que não ambi­ciona­va. Ele tem pro­pos­to o mes­mo ao homem que, seduzi­do por essa paixão, cam­in­ha para o afas­ta­men­to de Deus. Tia­go diz que os maus dese­jos ali­men­ta­dos ger­am o peca­do, e o peca­do con­suma­do gera a morte. O resul­ta­do dis­to é que sem Deus é impos­sív­el con­stru­ir um reino de justiça onde se pos­sa viv­er em paz e segu­rança. Paulo acon­sel­ha: “Por­tan­to, se o teu inimi­go tiv­er fome dá-lhe de com­er; se tiv­er sede dá-lhe de beber. Não te deix­es vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.” Rom. 12.20,21.

Deus é a fonte de todo o bem. Todas as suas obras têm sido muito boas e belas. Ele é a fonte dos bons pen­sa­men­tos que resul­tam nas boas ações. Além dis­so, nós fomos cri­a­dos para as boas obras. Assim se con­strói o reino dos céus. Deus é amor e deu man­da­men­to para amar o próx­i­mo como a nós mes­mos. Jesus acon­sel­hou que façamos aos out­ros aqui­lo que quer­e­mos rece­ber de vol­ta. É a lei da sementeira e da colheita.

O nome de Deus rev­ela esta­bil­i­dade eter­na. Yah­weh provém da for­ma dum tem­po indefinido do ver­bo hebraico que sig­nifi­ca: Eu era, eu estou sendo, e, eu serei. Ele é o eter­no e Todo-Poderoso Deus. Acer­ca de Jesus diz o autor de Hebreus que Ele é o mes­mo, ontem, e hoje, e eter­na­mente. Heb. 13.8.

Sem­pre fiel para cumprir a sua promes­sa de con­ced­er os dons necessários à práti­ca do bem, cujo resul­ta­do final é o Reino. O após­to­lo João tam­bém acon­sel­ha: “Ama­do, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem vis­to a Deus.” 3 Jo. 11.

Deus recon­hece a liber­dade do indi­ví­duo; porém, não omi­tiu um avi­so impor­tan­tís­si­mo para quem anela ser feliz. Em Deut. 11.26 lê-se: “Eis que hoje eu pon­ho diante de vós a bênção e a maldição. A bênção quan­do ouvird­es os man­da­men­tos do Sen­hor vos­so Deus, que hoje vos man­do. Porém, a maldição, se não ouvird­es os man­da­men­tos do Sen­hor vos­so Deus, e vos desviardes dos cam­in­hos que hoje vos orde­no, para seguird­es out­ros deuses que não conhecestes.”

Ora, Deus não dese­ja a maldição a ninguém, pois somos cri­ação sua e resul­ta­do do seu amor. O que Ele quer é ensi­nar-nos a escol­her o bem para ser­mos abençoa­d­os. A bênção ou a maldição depen­dem das nos­sas próprias decisões.

Por isso, o Sen­hor prov­i­den­ciou o novo nasci­men­to a fim de ser acom­pan­hado pelo fru­to do Espíri­to, que é toda a boa ação a com­pro­var quem con­hece a Deus. Ain­da, João diz assim: Qual­quer que ama é nasci­do de Deus e con­hece a Deus. Aque­le que não ama não con­hece a Deus; porque Deus é amor.” 1 Jo. 4.7,8.

O Sen­hor é a fonte do amor que impul­siona às boas ações, as quais car­ac­ter­i­zam os súb­di­tos do reino dos céus. Os dis­cípu­los fiéis seguem o mestre porque con­fi­am nele. Assim são os cristãos em relação ao seu Sen­hor. Fazem a Sua von­tade assim na ter­ra como no céu. 

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