O Ministério da Graça

O MINISTÉRIO DA GRAÇA

Os antigos mestres, contemporâneos de Paulo, optavam pelo ministério da Lei, a qual consiste de letra escrita em pedras (ou papel), e condena à morte quem não agir conforme as exigências da mesma (2 Cor 3:7). O apóstolo de Cristo cumpre o ministério da Graça, gravando o evangelho nos corações em espírito vivificante. Enquanto a Lei condena o transgressor; a Graça justifica o crente no cumprimento de Cristo. Portanto, todo aquele que for comissio­nado pelo Senhor deve proclamar a mensagem da Graça Libertadora. Porque, como diz Paulo, “onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade” (2 Cor 3:17). E, ser livre é viver à sombra da cruz, não da lei, ou tradições rabínicas.

O ministério apostólico é reconciliador porque esta é a função suprema de Jesus, a qual ele concede aos seus comis­sionados (2 Cor 5:18). Cristo é o Mediador para a reconcilia­ção e a união com o Pai. Satanás inspira inimiza­de e agressão. Cristo produz reconciliação e amor. Assim, como membros do seu corpo, havemos de cumprir este mi­nistério da reconciliação, ou não seremos servos de Cristo. 

A Oração de Jesus “para que todos sejam um” terá o seu cumprimento, observado em todo o lugar, se não desvalori­zarmos a obra da cruz, onde Cristo derrubou a parede da separação para formar um só corpo. Se destruirmos os muros do racismo, das culturas e tradições étnicas, se reco­nhecermos e estimularmos o direito à liberdade de pensamento e expressão; das diferentes formas de cultuar a Deus, conforme o Espírito Santo orientar.. Se reconhecer­mos que cada parte de um mesmo corpo não tem a mesma forma, será possível concluir que já somos um em Cristo. 

A unidade não é observada por fazermos, usarmos ou praticarmos todos as mesmas coisas ou rituais, mas sim, por­que o Espírito de Cristo pode ser visto em nós na vida diária. E, Este não é observado no cumprimento de certas re­gras, mas na demonstração do fruto do Espírito, como refe­re Paulo aos Gálatas (Gal 5:22). Outrossim, é o Espírito Santo quem nos introduz no corpo de Cristo. É Ele quem une as diferentes partes e as aciona de modo a servirem para o bem coletivo. Deus prova, com a Sua Criação, que a verdadeira unidade está na diversidade. Isto é, as diferen­tes naturezas, formas e cores, resultam em um cosmos. É imperativo reconhecer esta lição de Deus e confessar que já somos um em Cristo, mediante a reconciliação, apesar das nossas diferenças.

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