Quem Deve Perdoar

ajuda socialPorque fala assim este homem? Ele blasfema. Quem pode perdoar pecados senão um só, que é Deus?” Marc 2:7 

 Uns amigos que transportaram um paralítico até junto de Jesus terão ouvido algumas críticas a respeito da sua acção beneficente, tal como escutaram por causa da promessa de perdão proferida pelo Senhor ao paralítico. Afinal, quem pode perdoar pecados? Não é só Deus? Jesus comprovou que recebeu autoridade do Pai e que também pode perdoar pecados.

Além disso, um factor importantíssimo no Seu ensino é acerca do perdão que nós devemos uns aos outros para também sermos perdoados. É como a lei da sementeira. O que semearmos isso receberemos em duplicado, triplicado, ou cinco vezes mais. Ninguém fica sem recompensa, boa ou má. A escolha é sempre nossa.

O Senhor apresenta-nos uma condição para sermos perdoados, ou abençoados. Quando orarmos a suplicar perdão, ou outra bênção qualquer, somos aconselhados a perdoar a alguém que nos tenha lesado para que o Pai do Céu faça o mesmo connosco. Pois, se não tivermos capacidade para perdoar, tampouco teremos possibilidade para receber seja o que for da Sua mão.

Além disso, Jesus fez referência ao pecado cometido por um irmão que foi observado por outro. Este último, o observador, tem a obrigação de advertir o seu irmão do estado em que caiu devido à sua falta perante Deus e procurar restaurá-lo quanto antes. Cf. Mt 18.15–35.

Então, Pedro lança uma delicada questão: Quantas vezes perdoarei ao meu irmão? Haverá algum limite para o perdão? A resposta pode ser dada com outra questão: Já manifestou Deus algum limite ao Seu perdão perante o verdadeiro arrependimento dos pecadores? O Senhor declara mesmo que lança os nossos pecados na profundeza do mar e os esquece. Isso é o que significa perdoar até setenta vezes sete. Perdoar sempre como Deus nos perdoa para que Ele nos perdoe igualmente.

O apóstolo Paulo refere-se possivelmente a um caso de disciplina na igreja quando aconselha os membros da comunidade em Corinto a perdoar com estas palavras: “… pelo contrário, deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo para que ele não seja devorado por excessiva tristeza”. O servo de Deus não permite que algum transgressor do plano de Deus se perca por demasiada tristeza, ou angústia. João assevera que “se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.

Por conseguinte, como filhos de Deus todos recebemos a capacidade do Pai celestial para perdoar e libertar as pessoas da angústia devido ao seu pecado. Como filhos de Deus devemos seguir o Seu belo exemplo e perdoar como Ele sempre fará. Assim diz a oração: “Pai nosso… perdoa-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.” Como fizermos assim receberemos. Perdoemos para sermos perdoados e abençoemos para sermos abençoados.

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