A Verdade sobre Dízimo

ProdutosDízimo na Antiga Aliança

Este tema foi-me apre­sen­ta­do para  dar uma respos­ta bíbli­ca sobre o assun­to. A respos­ta ao tema pro­pos­to é dada sobre as questões lev­an­tadas, para med­i­tação dos leitores inter­es­sa­dos, à luz das Escrit­uras Sagradas.

Questões lev­an­tadas:

Quem paga­va díz­i­mos? – Os israeli­tas devi­am pagar díz­i­mo, impos­to nacional. 

Onde eram deposi­ta­dos os díz­i­mos? – Na Casa do Tesouro, o Armazém do Templo.

Quan­do eram entregues os díz­i­mos? – Anual­mente, após as col­heitas, como sucede entre nós atual­mente. Era, e ain­da é, um impos­to nacional de apoio social. Na min­ha aldeia chama­va-se a décima.

Quan­do eram entregues as primí­cias? – Na col­hei­ta dos primeiros frutos.

Quem rece­bia os díz­i­mos? – Os Lev­i­tas de serviço ao Templo.

Para que servi­am os díz­i­mos? – Para man­ter lev­i­tas, órfãos e viúvas.

E quan­do o tem­p­lo foi destruí­do? – Find­ou o sac­erdó­cio no templo.

Para onde foram os israeli­tas? – Espal­haram-se pela Terra.

O que acon­te­ceu aos díz­i­mos? – Não haven­do Tem­p­lo não há díz­i­mos nem sacrifícios.

E o díz­i­mo na Nova Aliança? – Ler a respos­ta ao fun­do do texto.

Tex­tos comprovativos

E ben­di­to seja o Deus Altís­si­mo, que entre­gou os teus inimi­gos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o díz­i­mo de tudo. (Gén. 14:20). Isto ref­ere-se a um caso esporádi­co e voluntário.

E esta pedra que ten­ho pos­to por col­u­na será casa de Deus; e de tudo quan­to me deres, cer­ta­mente te darei o díz­i­mo. (Gén. 28:22). Igual­mente, isto ref­ere-se a um caso esporádi­co e voluntário. 

LEI PARA ISRAEL

Tam­bém todas as díz­i­mas do cam­po, da semente do cam­po, do fru­to das árvores, são do SENHOR; san­tas são ao SENHOR.….   No tocante a todas as díz­i­mas do gado e do reba-nho, tudo o que pas­sar debaixo da vara, o díz­i­mo será san­to ao SENHOR.….…. Estes são os man­da­men­tos que o SENHOR orde­nou a Moisés, para os fil­hos de Israel, no monte Sinai. (Lev 27:30–34)

Den­tro das tuas por­tas não poderás com­er o díz­i­mo do teu grão, nem do teu mosto, nem do teu azeite, nem os pri­mogéni­tos das tuas vacas, nem das tuas ovel­has; nem nen­hum dos teus votos, que hou­veres prometi­do, nem as tuas ofer­tas vol­un­tárias, nem a ofer­ta alça­da da tua mão. (Deu, 12:17)

E eis que aos fil­hos de Levi ten­ho dado todos os díz­i­mos em Israel por her­ança, pelo mi-nistério que exe­cu­tam, o min­istério da ten­da da con­gre­gação. (Núm. 18:21)

Porque os díz­i­mos dos fil­hos de Israel, que ofer­e­cerem ao SENHOR em ofer­ta alça­da, ten­ho dado por her­ança aos lev­i­tas; porquan­to eu lhes disse: No meio dos fil­hos de Israel nen­hu­ma her­ança terão. (Núm. 18:24)

Tam­bém falarás aos lev­i­tas, e dir-lhes-ás: Quan­do rece­berdes os díz­i­mos dos fil­hos de Israel, que eu deles vos ten­ho dado por vos­sa her­ança, deles ofer­e­cereis uma ofer­ta alça­da ao SENHOR, os díz­i­mos dos díz­i­mos. (Núm. 18:26)

Então haverá um lugar que escol­herá o SENHOR vos­so Deus para ali faz­er habitar o seu nome; ali trareis tudo o que vos orde­no; os vos­sos holo­caus­tos, e os vos­sos sac­ri­fí­cios, e os vos­sos díz­i­mos, e a ofer­ta alça­da da vos­sa mão, e toda a escol­ha dos vos­sos votos que fiz­erdes ao SENHOR. (Deu. 12:11)

Cer­ta­mente darás os díz­i­mos de todo o fru­to da tua semente, que cada ano se recol­her do cam­po. E, per­ante o SENHOR teu Deus, no lugar que escol­her para ali faz­er habitar o seu nome, com­erás os díz­i­mos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os pri­mogéni­tos das tuas vacas e das tuas ovel­has; para que apren­das a temer ao SENHOR teu Deus todos os dias. (Deu. 14:22–23)

Ao fim de três anos tirarás todos os díz­i­mos da tua col­hei­ta no mes­mo ano, e os reco-lherás den­tro das tuas por­tas; (Deu. 14:28)

Quan­do acabares de sep­a­rar todos os díz­i­mos da tua col­hei­ta no ano ter­ceiro, que é o ano dos díz­i­mos, então os darás ao levi­ta, ao estrangeiro, ao órfão e à viú­va, para que comam den­tro das tuas por­tas, e se fartem; (Deu. 26:12)

Des­de os dias de vos­sos pais vos desvi­astes dos meus estatu­tos, e não os guardastes; tor­nai-vos para mim, e eu me tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exérci­tos; mas vós dizeis: “Em que have­mos de tornar? Roubará o homem a Deus?” Todavia vós me roubais e dizeis: “Em que te roubamos?” Nos díz­i­mos e nas ofer­tas. Com maldição sois amaldiçoa­d­os, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. (Mal. 3:7–9).

Trazei todos os díz­i­mos à casa do tesouro, para que haja man­ti­men­to na min­ha casa, e depois fazei pro­va de mim nis­to, diz o SENHOR dos Exérci­tos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não der­ra­mar sobre vós uma bênção tal, até que não haja lugar sufi­ciente para a recol­herdes. (Mal. 3;10)

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que diz­imais a hort­elã, o endro e o comi-nho, e desprezais o mais impor­tante da lei, o juí­zo, a mis­er­icór­dia e a fé; deveis, porém, faz­er estas coisas, e não omi­tir aque­las. (Mat. 23:23)

O fariseu, estando em pé, ora­va con­si­go des­ta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais home­ns, rou­ba­dores, injus­tos e adúl­teros; nem ain­da como este pub­li­cano. Jejuo duas vezes na sem­ana, e dou os díz­i­mos de tudo quan­to pos­suo. (Luc 18:11–12)

Mas Jesus Nazareno os crit­i­ca por práti­cas erradas: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois diz­imais a hort­elã, o endro e o com­in­ho, e desprezais o mais impor­tante da lei, o juí­zo, a mis­er­icór­dia e a fé; deveis, porém, faz­er estas coisas, e não omi­tir aque­las. Con­du­tores cegos! que coais um mos­qui­to e engo­lis um came­lo. (Mat. 23:23–24)

A quem tam­bém Abraão deu o díz­i­mo de tudo (uma vez), e primeira­mente é, por inter­pre­tação, rei de justiça, e depois tam­bém rei de Salém, que é rei de paz; (Heb. 7:2)

E os que den­tre os fil­hos de Levi recebem o sac­erdó­cio têm ordem, segun­do a lei, de tomar o díz­i­mo do povo, isto é, de seus irmãos, ain­da que ten­ham saí­do dos lom­bos de Abraão. (Heb. 7:5).

A práti­ca do díz­i­mo está ao mes­mo nív­el que sac­ri­fí­cios de ani­mais, a cir­cun­cisão e o sába­do; com a destru­ição do Tem­p­lo, tudo acabou.

Naque­la época, Esta­do e Religião eram um só, e os impos­tos não eram separados.

Dízimo na Nova Aliança

Na Anti­ga Aliança vin­ga­va a Lei, Mas na Nova Aliança vin­ga a Graça e o Amor. (João 13:34)

Quem ben­e­fi­ci­a­va das ofer­tas da igre­ja? – Viú­vas e órfãos da igre­ja. (2 Cor. 9:1–7+)

De que vivi­am os min­istros da igre­ja? – Vivi­am das ofer­tas da igre­ja. (Flp. 2:25)

Os díz­i­mos foram restau­ra­dos pela igre­ja católi­ca romana no ano 777 para suprir suas con­struções lux­u­osas e os protes­tantes adop­taram essa tradição, mes­mo rejei­tan­do outras.

Hoje muitos rejeitam a Lei, mas usam a Lei para ludib­ri­ar cidadãos incau­tos. Quão errads alguns estão!

Textos comprovativos

Porque pare­ceu bem à Macedó­nia e à Aca­ia faz­erem uma cole­ta para os pobres den­tre os san­tos que estão em Jerusalém. (Rom. 15:26)

Não sabeis vós que os que admin­is­tram o que é sagra­do comem do que é do tem­p­lo? E que os que de con­tín­uo estão jun­to ao altar, par­tic­i­pam do altar? Assim orde­nou tam­bém o Sen­hor aos que anun­ci­am o evan­gel­ho, que vivam do evan­gel­ho. (1 Cor.  9:13–14)

Ora, quan­to à cole­ta que se faz para os san­tos, fazei vós tam­bém o mes­mo que ordenei às igre­jas da Galá­cia. No primeiro dia da sem­ana cada um de vós pon­ha de parte o que pud­er ajun­tar, con­forme a sua pros­peri­dade, para que não se façam as cole­tas quan­do eu chegar. (1 Cor. 16:1–2). 2 Cor. 9:1–7+ ler.

E con­hecen­do Tia­go, Cefas e João, que eram con­sid­er­a­dos como as col­u­nas, a graça que me havia sido dada, der­am-nos as destras, em comunhão comi­go e Barn­abé, para que nós fôsse­mos aos gen­tios, e eles à cir­cun­cisão; recomen­dan­do-nos somente que nos lem­brásse­mos dos pobres, o que tam­bém pro­curei faz­er com diligên­cia. (Gá.l 2:9–10)

 A Segurança Social da Igreja

Ora, naque­les dias, crescen­do o número dos dis­cípu­los, hou­ve uma mur­mu­ração dos gre­gos con­tra os hebreus, porque as suas viú­vas eram desprezadas no min­istério cotid­i­ano.  E os doze, con­vo­can­do a mul­ti­dão dos dis­cípu­los, dis­ser­am: Não é razoáv­el que nós deix­e­mos a palavra de Deus e sir­va­mos às mesas (ou seja, dis­tribuir ali­men­tos pelos seus pobres). Escol­hei, pois, irmãos, den­tre vós, sete home­ns de boa rep­utação, cheios do Espíri­to San­to e de sabedo­ria, aos quais con­sti­tu­amos sobre este impor­tante negó­cio. Mas nós per­se­ver­aremos na oração e no min­istério da palavra. (Ats 6:1–4).

Julguei, con­tu­do, necessário man­dar-vos Epafrodi­to, meu irmão e coop­er­ador, e com­pan­heiro nos com­bat­es, e vos­so envi­a­do para prover às min­has neces­si­dades. (Flp. 2:25). E bem sabeis tam­bém, ó fil­ipens­es, que no princí­pio do evan­gel­ho, quan­do par­ti da Macedó­nia, nen­hu­ma igre­ja comu­ni­cou comi­go com respeito a dar e a rece­ber, senão vós somente; porque tam­bém uma e out­ra vez me man­dastes o necessário a Tes­salóni­ca. (Flp 4:15–16).

As ofer­tas vol­un­tárias, e com amor social, podem muito bem super­ar o val­or dos díz­i­mos obri­gatórios para o serviço do Tem­p­lo em Jerusalém. Jesus deixou-nos um novo man­da­men­to: “Que vos ameis uns aos out­ros como eu vos amei.” Quan­do há amor práti­co, nada fal­tará a ninguém. Ama se queres ser feliz. Ben­di­to o homem e a mul­her que creem em Cristo e lhe obedecem.

Além dis­so, não foi a lei que nos salvou, mas foi a graça; então, não deve­mos nada à lei, mas sim à graça. A Lei me con­duz­iu a Cristo, mas fui sal­vo pela graça de Cristo. A graça de Deus acon­te­ceu por amor, e tudo o resto deve acon­te­cer por amor tam­bém. Porque o amor é o cumpri­men­to de toda a Lei. Assim seja.

Então, o douto após­to­lo Paulo ensi­na isto: Ora, nós sabe­mos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca este­ja fecha­da e todo o mun­do seja con­denáv­el diante de Deus. Con­cluí­mos, pois, que o homem é jus­ti­fi­ca­do pela fé sem as obras da lei. (Rom. 3:19, 28).

Both comments and pings are currently closed.

Comments are closed.

Translate »