A Existência dos anjos

João con­ta-nos a sua visão do trono do Sen­hor: “E olhei e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono…que com grande voz diziam: Dig­no é o Cordeiro, que foi mor­to, de rece­ber o poder e riquezas e sabedo­ria e força e hon­ra e glória e acções de graças (Ap. 5.11,12). Noutra exper­iên­cia, João prostrou-se aos pés do anjo para o ado­rar, mas ouviu uma voz que dizia: “Olha, não faças isso, porque sou conser­vo teu e de teus irmãos…adora a Deus (Ap. 22.8,9). 

Os anjos das nações são os pro­tec­tores como rep­re­sen­tantes de Deus. Pois, parece que as nações têm o seu anjo pro­tec­tor, desta­ca­do pelo Sen­hor para aque­le serviço (Dn.10.13, 20, 21). A expressão “prin­ci­pa­dos”, nas leituras seguintes, parece referir-se a estes príncipes celestes das nações, tan­to bons como maus (Ef. 3.10). “Porque não temos que lutar con­tra a carne e o sangue, mas sim con­tra os prin­ci­pa­dos, con­tra as potes­tades, con­tra os príncipes das trevas deste sécu­lo, con­tra as hostes espir­i­tu­ais da mal­dade nos lugares celes­ti­ais” (Ef. 6.12;). Paulo acon­sel­ha: “Por­tan­to, tomai toda a armadu­ra de Deus para que pos­sais resi­s­tir no dia mau e, haven­do feito tudo, ficar firmes Ef. 6.13). O após­to­lo infor­ma-nos que Cristo tri­un­fou sobre ess­es prin­ci­pa­dos malig­nos (Cl. 2.15).

Os queru­bins pare­cem ser tam­bém de classe ele­va­da e usa­dos para fins de pro­tecção e ret­ribuição. Quan­do Deus expul­sou o homem do jardim pôs queru­bins ao ori­ente do jardim Éden para guardar o cam­in­ho da árvore da vida (Gn. 3.24). Moisés rece­beu a ordem de faz­er dois queru­bins de ouro e de colocá-los no prop­i­ci­atório, a tam­pa da arca do con­cer­to, onde Sen­hor falar­ia com ele (Êx. 25.17–22). No Salmo oiten­ta, ver­sícu­lo um, temos o seguinte rela­to: “Ó Pas­tor de Israel dá ouvi­dos; Tu que guias a José como a um reban­ho, que te assen­tas entre o queru­bins, res­p­lan­dece.” No Salmo noven­ta e nove, ver­so um, o salmista diz que Deus está entron­iza­do entre os queru­bins. Os seus ros­tos mis­tos de leão, boi, homem, e águia, rep­re­sen­tam força, serviço, inteligên­cia, e rapi­dez, respec­ti­va­mente (Ez. 1.10; Ap. 4.7).

Os ser­afins são seres cujo nome, em hebraico sig­nifi­ca ardentes. Pouco se sabe deles além do que lemos em Isaías 6.2, 3,6. Todas as coisas e todos os seres foram cri­a­dos com uma mis­são que deve ser cumpri­da. As estre­las e os plan­e­tas do uni­ver­so obe­de­cem às leis físi­cas insti­tuí­das pelo Cri­ador. Os anjos de Deus obe­de­cem todos às ordens rece­bidas do seu Sen­hor (Sl. 103.19–21). A sua activi­dade prin­ci­pal é a ado­rar a Deus. Em sua con­fis­são de arrependi­men­to, pelo povo, Neemias ref­ere que o exérci­to dos céus ado­ra a Deus (Ne. 9.6). Paulo  diz que Deus exal­tou a Jesus para que ao seu nome se dobre  todo o joel­ho que está nos céus… (Fp. 2.10). E todos os anjos de Deus o adorem (Hb. 1.6). Porém, não querem ser ado­ra­dos. No seu Apoc­alipse, João con­ta-nos que se prostrou diante do anjo para o ado­rar, mas ele disse: “Olha, não faças isso, porque sou conser­vo teu e de teus irmãos… ado­ra a Deus” (Ap. 22.8,9).

Os anjos são agentes de Deus. “São espíri­tos min­istradores envi­a­dos para servir a favor daque­les que hão de her­dar a sal­vação” (Hb. 1.14). Eles servem a Deus con­stan­te­mente porque estão sem­pre às Suas ordens. Jacó, no seu son­ho, viu os anjos que desci­am e subi­am à pre­sença do Sen­hor, que esta­va no topo, e lhe rat­i­fi­cou a promes­sa fei­ta aos seus pais (Gn. 28.12,13). São os por­ta­dores de men­sagens direc­tas de Deus. Os anjos de Deus são anun­ci­adores de boas novas. O vocábu­lo grego é “ange­los” que sig­nifi­ca men­sageiro. A Zacarias o anjo anun­ciou o nasci­men­to do seu fil­ho João (Lc. 1.11,18,20). A Maria, o anjo anun­ciou que iria ser mãe do Mes­sias, Fil­ho de Deus (Lc. 1.26–33). A José, igual­mente, o anjo avi­sou que não deix­as­se Maria porque ela con­ce­bera por acção do Espíri­to San­to (Mt. 1.19,20). A Cornélio, sol­da­do romano, o anjo instruiu‑o para que bus­casse Pedro e ouvisse dele a palavra da sal­vação (At. 10.3). Eles anun­cia­rão, ao som de trom­be­ta, quan­do os reinos do mun­do vierem a ser de nos­so Sen­hor e do seu Cristo para sem­pre” (Ap. 11.15).  

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