A Fé Cristã e o Reino

A fé cristã e o reino. “Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em aceção de pessoas.” Tiago 2.1

A fé do Senhor Jesus Cristo é o renovado e belo sistema doutrinário, que Ele nos deixou, a fim de por ele vivermos em sociedade. O termo “fé” usado aqui refere-se à obra da cruz e à sua mensagem redentora. E, aqueles que confiam na redenção do calvário entram nesta Fé com direitos iguais; pois, em Cristo, todos fazem parte duma nova criação. Logo, as relações sociais são melhoradas pelo Espírito Santo que nos une num Corpo.

As pessoas têm tendência a dividir a humanidade em classes sociais, religiosas, culturais, económicas, etc., e a inserirem-se no grupo com o qual sentem mais afinidade. Os aristocratas procuram o sangue real, os intelectuais buscam os letrados, e os ricos desprezam os pobres. Esta prática é incorreta porque desonra o Criador e avilta as suas criaturas.

Até mesmo na casa de culto revelam essa distinção reservando lugares conforme as elites. Para uns havia assentos luxuosos, enquanto outros tinham bancos humildes, ou permaneciam mesmo em pé. Ora, este procedimento injusto ofende tanto a Deus como a dignidade humana. É de origem maligna o pensamento que leva os homens à prática de semelhante discriminação.

Tiago corrige os cristãos para que nas suas assembleias não seja observada tão desagradável distinção que em nada dignifica a Fé, nem a igreja. Pelo contrário, é uma negação da genuína fé em Cristo, a qual deve unir as pessoas, nunca separá-las em elites. No reino de Deus jamais se procede dessa maneira.

Os cristãos terão que resistir à tendência perniciosa de separarem a igreja em grupos porque Jesus veio destruir o muro da separação para formar um Corpo unido com todas as pessoas de boa vontade. Transcrevo o ensino de Paulo a este respeito: “Pois todos nós fomos batizados em um espírito formando um Copo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um espírito… para que não haja divisão no Corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros.” 1 Cor. 12.13,25

É requerido, aqui, o respeito pela dignidade humana, na unidade do espírito, para edificação do Reino de Deus. Ninguém deve desprezar esta regra, ou enfrentará o mesmo desprezo quando o Senhor voltar. É, por conseguinte, da máxima importância que Cristo seja o centro das nossas vidas e o Espírito Santo o conselheiro supremo das nossas ações neste Copo universal do Seu agrado.

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