A Fidelidade do Espírito

Leitura: Mateus 25:20–29

Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. (v. 21)

Reflexão

Fé e fidelidade são definidas pelo mesmo vocábulo grego, o que significa que aquele que tem fé é fiel aos seus compromissos. Fé e fidelidade são mais atributo do coração que da cabeça. São especialmente intuitivas nas suas primeiras sugestões. É como o amor, que provém voluntariamente do coração. A fé tem, pois, duas espécies de objectivo: uma pessoa e uma declaração. Quando somos atraídos por uma pessoa, sentimo-nos aptos a entregar-lhe a nossa alma, os sentimentos mais íntimos, o nosso destino, e a sermos fiéis até à morte segundo a declaração proposta. 

Fidelidade é a observância da fé confessada, honestidade, ou cumprimento da palavra dada. Esta apela ao nosso sentido moral devido à declaração que foi aceite pela fé. Cada trabalhador concordou com a deliberação de seu Senhor e aceitou negociar até que ele voltasse. Porém, enquanto dois deles cumpriram a sua missão com fidelidade, um desprezou os seus deveres tornando-se infiel à declaração e à sua palavra. Então, os cumpridores são recompensados pela sua fidelidade, enquanto o infiel foi condenado e perdeu ainda aquilo que tinha recebido de seu Senhor para usar no seu serviço. Consideremos, portanto, que o que não é usado é perdido. 

Por conseguinte, sejamos fiéis e usemos bem o tempo que nos é concedido, assim como os dons espirituais distribuídos a cada um segundo a vontade do soberano Senhor.

Oração

Meu Deus, agradeço pelos dons espirituais e rogo que me ajudes a ser fiel no seu uso para edificação do Teu reino. Amém.

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