A nossa posição em Cristo

A partir do novo nascimento recebemos o direito de ser chamados filhos de Deus (Jo. 1.12). É um acto do profundo amor de Deus adoptar pecadores imundos como Seus filhos (1 Jo. 3.1). Mas isto não acontece sem que o Pai nos purifique de toda a imundícia.

Filhos de Deus são aqueles que experimentam a transformação espiritual, definida como regeneração, e são adopta-dos como filhos de Deus com todos os direitos (Gl. 4.4–7). Filhos de Deus são todos aqueles que se deixam guiar pelo Espírito Santo de Deus (Rm. 8.14). Além disso, temos o testemunho dentro de nós, porque o mesmo Espírito testemunha junto do nosso espírito de que somos filhos de Deus, e logo herdeiros também (Rm. 8.16,17). Os filhos de Deus são reconhecidos pelas mesmas características do Pai, porquanto está escrito: “Sede santos porque Eu sou santo” (1 Pd. 1.16).

João afirma que aquele que não pratica a justiça e não ama a seu irmão não é de Deus (1 Jo. 3.10). Se Deus é amor, os filhos devem demonstrar o mesmo amor, porque qualquer que ama como Deus é filho de Deus (1 Jo. 4.7). Mateus registou estas palavras de Cristo: “Amai a vossos inimigos, bendizei aos que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mt. 5.44,45). Sendo filho de Deus pertenço à grande família dos santos de Deus (Ef. 2.19).

Juntos constituímos a morada de Deus em Espírito (Ef. 2.20). Jesus fez esta promessa: “Se alguém me ama guardará a minha palavra, e meu Pai o amará e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo. 14.23). Eu amo e obedeço a Deus; logo, sou morada de Deus. Paulo diz que fomos comprados por bom preço para sermos templo do Espírito Santo (1 Co. 6.19,20). Portanto, devo sempre glorificar a Deus em meu corpo.

Somos vencedores porque maior é o que está em nós (1 Jo. 4.4). A soberania de Deus é um aspecto do seu domínio inalterável e eterno sobre a sua criação. A autoridade dos filhos de Deus começa na sua adopção como filhos, porque temos a autoridade do Pai (Jo. 1.12). Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e a nossa fé é que vence o mundo (1 Jo. 5.4). Podemos vencer a inclinação da carne pela submissão ao Espírito que está em nós (Gl. 5.16). O que é nascido de Deus não vive no pecado e o maligno não lhe toca (1 Jo. 5.18). Jesus concedeu-nos autoridade até sobre os demónios (Lc. 10.19).

Tiago aconselha-nos a resistir ao diabo e ele fugirá de nós (Tg. 4.7). O vocábulo usado para resistir é “antisthte” (antistêté) que significa permanecer em pé contra ele. Duas coisas temos de fazer para sairmos vencedores. Primeiro, sujeitamo-nos a Deus; então, resistimos ao diabo e seus demónios, permanecendo em pé pela fé, e eles fugirão de nós (cf. 1 Pd. 5.9). Aqui está a nossa vitória.

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