Declaração de Fé

Um elemento básico na resposta da igreja às heresias era, à volta de 150 A.D., era “Símbolo da fé” mais tarde chamado “credo dos apóstolos”. A partir deste foram aparecendo outros mais elaborados com o mesmo alvo, afirmar a verdadeira igreja de Cristo. Um dos seus principais usos era no baptismo. O candidato era instruído na doutrina da trindade, o qual, na hora do baptismo, tinha de fazer confissão pública sob três questões:

Questionário Baptismal

Acreditas em Deus Pai Todo-Poderoso?
Acreditas em Cristo Jesus, o Filho de Deus, que nasceu do Espírito Santo e da Virgem Maria, que foi crucificado sob Pôncio Pilatos, e morreu, e ressuscitou ao terceiro dia, vivendo dentre os mortos, e ascendeu ao céu e sentou-se à direita do Pai, e voltará para julgar os vivos e os mortos?
Acreditas no Espírito Santo, na santa Igreja, e na ressurreição da carne?

Credo dos Apóstolos
(Conhecido também como “Símbolo de fé”).

Creio em Deus, Pai Todo-Poderoso,
E em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor,
Que nasceu do Espírito Santo e da Virgem Maria,
Foi crucificado sob Pôncio Pilatos e foi sepultado;
Ao terceiro ressuscitou dentre os mortos,
Subiu ao céu e está sentado à direita do Pai;
De onde virá para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
Na santa Igreja,
Na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne, na vida eterna.

Credo de Niceia
(Elaborado a partir daquele no Concílio de Niceia em 325 A.D.)

Cremos em um só Deus, Pai Todo-Poderoso,
criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis.
E em um só Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, unigénito do Pai,
da substância do Pai; Deus de Deus, Luz de Luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai;
por quem foram criadas todas as coisas que estão no céu ou na terra.
O qual por nós homens e para nossa salvação, desceu (do céu),
se encarnou e se fez homem.
Padeceu e ao terceiro dia ressuscitou e subiu ao céu.
Ele virá novamente para julgar os vivos e os mortos.
E (cremos) no Espírito Santo.
E quem quer que diga que houve um tempo em que o Filho de Deus não existia,
ou que antes que fosse gerado ele não existia,
ou que ele foi criado daquilo que não existia,
ou que ele é de uma substância ou essência diferente (do Pai),
ou que ele é uma criatura, ou sujeito à mudança ou transformação,
todos os que falem assim, são anatematizados pela Igreja Católica e Apostólica. …

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