Discípulos de Cristo

church people

Os seguidores de Jesus rece­ber­am vários epíte­tos ver­dadeira­mente ade­qua­dos à sua condição de ami­gos e com­pan­heiros do Sen­hor. E a mel­hor maneira de o demon­strar é incluir os próprios tex­tos dos escritores sacros com algu­mas notas explica­ti­vas e de lig­ação. Primeira­mente, aque­les seguidores de Jesus foram con­sid­er­a­dos como dis­cípu­los, aque­les que seguem e apren­dem com o seu mestre.

Dis­cípu­los

Os dis­cípu­los procu­ram estar per­to do seu mestre para apren­der com ele: Mt 5:1 – “Jesus, pois, ven­do as mul­ti­dões, subiu ao monte; e, ten­do-se assen­ta­do, aprox­i­maram-se os seus dis­cípu­los, e ele se pôs a ensiná-los…” Os dis­cípu­los pedem aju­da ao seu mestre quan­do se encon­tram em difi­cul­dade: Mt 8:25 – “Os dis­cípu­los, pois, aprox­i­man­do-se, o des­per­taram, dizen­do: Sal­va-nos, Sen­hor, que esta­mos pere­cen­do.” Os dis­cípu­los sen­tam-se à mesa com o seu mestre e tomam refeições em família: Mt 26:18 – Respon­deu ele: Ide à cidade a um cer­to homem e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tem­po está próx­i­mo; em tua casa cel­e­brarei a pás­coa com os meus dis­cípu­los.” Vis­to a pás­coa hebraica ser uma cel­e­bração nacional famil­iar, eles ajun­tavam-se para a fes­te­jar como família espiritual.

Os dis­cípu­los são os con­tin­u­adores das lições do Seu Mestre: Mt 10:1 – “E, chaman­do a si os seus doze dis­cípu­los, deu-lhes autori­dade sobre os espíri­tos imun­dos, para expul­sarem e para curarem toda sorte de doenças e enfer­mi­dades.” Por isso e para isso, os dis­cípu­los recebem instruções ade­quadas do Seu Mestre: Mt 11:1 – “Ten­do acaba­do Jesus de dar instruções aos seus doze dis­cípu­los, par­tiu dali a ensi­nar e a pre­gar nas cidades da região.” Os dis­cípu­los pedem expli­cações ao Mestre quan­do não enten­dem a lição: Mt 13:36 – “Então Jesus, deixan­do as mul­ti­dões, entrou em casa. E chegaram-se a ele os seus dis­cípu­los, dizen­do: Expli­ca-nos a parábo­la do joio do cam­po.” Os dis­cípu­los de Jesus con­sid­er­am-se mor­tos para faz­er uni­ca­mente a von­tade do Seu mestre: Mt 16:24 – “Então disse Jesus aos seus dis­cípu­los: Se alguém quer vir após mim negue-se a si mes­mo, tome a sua cruz e siga-me.”

Teste­munhas

Os dis­cípu­los são as prin­ci­pais teste­munhas do ensi­no do Seu Mestre. O his­to­ri­ador Lucas aprenta os primeiros dis­cípu­los de Jesus como teste­munhas ocu­lares: Lc 1:1–4 – “Vis­to que muitos têm empreen­di­do faz­er uma nar­ração coor­de­na­da dos fatos que entre nós se realizaram, segun­do no-los trans­mi­ti­ram os que des­de o princí­pio foram teste­munhas ocu­lares e min­istros da palavra, tam­bém a mim, depois de haver investi­do tudo cuida­dosa­mente des­de o começo, pare­ceu-me bem, ó exce­len­tís­si­mo Teó­fi­lo, escr­ev­er-te uma nar­ração em ordem para que con­heças ple­na­mente a ver­dade das coisas em que fos­te instruído.”

O Mestre Jesus nomeou os seus dis­cípu­los com teste­munhas daqui­lo que tin­ham ouvi­do e vis­to na sua com­pan­hia: Lc 24.46–48. – “e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo pade­cesse e ao ter­ceiro dia ressur­gisse den­tre os mor­tos; e que em seu nome se pre­gasse o arrependi­men­to para remis­são dos peca­dos em todas as nações, começan­do por Jerusalém. Vós sois teste­munhas destas coisas.” E para realizarem essa mis­são efi­cien­te­mente fez-lhes uma promes­sa de supre­ma importân­cia: At 1:8 – “Mas rece­bereis poder, ao descer sobre vós o Espíri­to San­to, e ser-me-eis teste­munhas, tan­to em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até os con­fins da terra.”

Então, as teste­munhas con­fir­mam con­fir­mam a sua nomeação pelo Mestre per­ante os seus adver­sários e perseguidores com o próprio teste­munho da sua própria exper­iên­cia: At 2:32 – “Ora, a este Jesus, Deus ressus­ci­tou, do que todos nós somos teste­munhas.” At 3:15 – “e matastes o Autor da vida, a quem Deus ressus­ci­tou den­tre os mor­tos, do que nós somos teste­munhas.” At 5:32 – “E nós somos teste­munhas destas coisas, e bem assim o Espíri­to San­to, que Deus deu àque­les que lhe obe­de­cem.” At 10:39 – “Nós somos teste­munhas de tudo quan­to fez, tan­to na ter­ra dos judeus como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando‑o num madeiro.”

Os do caminho

Este epíte­to apare­ceu dev­i­do ao fac­to de Jesus se inti­t­u­lar “o cam­in­ho” para Deus que todos devi­am seguir: Jo 14:6 – “Respon­deu-lhe Jesus: Eu sou o cam­in­ho, e a ver­dade, e a vida; ninguém vem (ou vai) ao Pai, senão por mim.” Mais tarde levan­tou-se Saulo como prin­ci­pal opos­i­tor do “cam­in­ho”: At 9:2 – “e pediu-lhe car­tas para Dam­as­co, para as sin­a­gogas, a fim de que, caso encon­trasse alguns do cam­in­ho, quer home­ns quer mul­heres, os con­duzisse pre­sos a Jerusalém.” Apare­cera o prin­ci­pal perseguidor com fero­ci­dade sel­vagem para impedir a cam­in­ha­da pací­fi­ca para Deus, que divul­gou má fama do cam­in­ho entre o povo. Mas, Saulo de Tar­so, ago­ra Paulo, começa a col­her a sua sementeira e é obri­ga­do a aban­donar a sin­a­goga judaica e a reunir os dis­cípu­los noutro lugar: At 19:9 – “Mas, como alguns deles se endure­cessem e não obe­de­cessem, falan­do mal do cam­in­ho diante da mul­ti­dão, apartou-se deles e sep­a­rou os dis­cípu­los, dis­cutin­do diari­a­mente na esco­la de Tirano.”

Con­clusão

O teste­munho das testemunhas 

Saulo de Tar­so, ago­ra Paulo, con­fir­ma a sua acção perseguido­ra aos do “cam­in­ho” des­ta maneira: At 22:4 – “E persegui este cam­in­ho até a morte, alge­man­do e metendo em prisões tan­to a home­ns como a mul­heres”. At 24:14 – Mas con­fes­so-te isto: que, seguin­do o cam­in­ho a que eles chamam sei­ta, assim sir­vo ao Deus de nos­sos pais, cren­do tudo quan­to está escrito na lei e nos pro­fe­tas”. As fortes ameaças na ten­ta­ti­va para acabar com “o cam­in­ho que leva a Deus” saíram goradas porque os cam­in­heiros não deixaram de teste­munhar das suas próprias exper­iên­cias: At 4:17 –Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameace­mo-los para que de ora em diante não falem neste nome a homem algum. At 4:18 – “E, chaman­do-os, ordenaram-lhes que abso­lu­ta­mente não falassem nem ensi­nassem sobre o nome de Jesus.” At 4:19 – “Mas Pedro e João, respon­den­do, lhes dis­ser­am: Jul­gai vós se é jus­to diante de Deus ouvir-nos antes a vós do que a Deus”. At 4:20 – “pois nós não podemos deixar de falar das coisas que temos vis­to e ouvido.”

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