Evangelho do Reino

semeadorO Evangelho do Reino

Depois, começou a per­cor­rer toda a Galileia, ensi­nan­do nas sin­a­gogas, procla­man­do o Evan­gel­ho do Reino e curan­do entre o povo todas as doenças e enfer­mi­dades. (Mat. 4:23)

Evan­gel­ho é a procla­mação duma boa notí­cia, a fim de todas as pes­soas se ale­grarem. A primeira notí­cia ale­gre foi o nasci­men­to de Jesus, que trazia o reino con­si­go. O evan­ge­lista Lucas escreveu: “E o anjo disse-lhes: Não te­mais, eis que vos anun­cio (euan­ge­li­zomai) grande ale­gria, que será para todo o povo; pois, na cidade de David, vos nasceu hoje o Sal­vador, que é Cristo, o Sen­hor.” O recém nasci­do era o Fil­ho de Deus e trazia con­si­go a mis­são de procla­mar o reino de Deus.

E o meni­no cres­cia e se for­t­ale­cia em espíri­to, cheio de sabedo­ria; e a graça de Deus esta­va sobre ele”. Quan­do atingiu os trin­ta anos, “começou a per­correr toda a Galileia, ensi­nan­do nas sin­a­gogas, procla­man­do o Evan­gel­ho do Reino e curan­do entre o povo todas as doenças e enfermidades.”

Mar­cos ini­cia o seu rela­to des­ta maneira: “Princí­pio do Evan­gel­ho de Jesus Cristo, Fil­ho de Deus”. O evan­ge­lista rela­ta boas notí­cias a respeito da vida de Jesus Cristo, des­de o seu nasci­men­to até à sua ascen­são. E, sobre a sua mis­são escreve que Jesus dizia: “O tem­po está cumpri­do, e o reino de Deus está próx­i­mo. Arrepen­dei-vos e crede no evan­gel­ho”. E con­tin­ua: “Porque qual­quer que quis­er sal­var a sua vida, perdê-la‑á, mas, qual­quer que perder a sua vida por amor de mim e do evan­gel­ho, esse a sal­vará. Pois, que aproveitaria ao homem gan­har todo o mun­do e perder a sua alma?”

Pedro começou a diz­er a Jesus: “Eis que nós tudo deix­am­os, e te seguimos. E Jesus, respon­den­do, disse: Em ver­dade vos digo que ninguém há, que ten­ha deix­a­do casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mul­her, ou fil­hos, ou cam­pos, por amor de mim e do evan­gel­ho, que não rece­ba cem vezes tan­to, já neste tem­po, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e fil­hos, e cam­pos, com perseguições; e no sécu­lo futuro a vida eterna”.

Exis­tem algu­mas condições, de acor­do com o evan­gel­ho, para entrar no reino de Deus, que são: arrependi­men­to, humil­dade, sub­mis­são e serviço. Mar­cos escreve que Jesus dizia: “O tem­po está cumpri­do, e o reino de Deus está próx­i­mo. Arrepen­dei-vos e crede no evangelho”.

O reino de Deus per­tence aos humildes, de acor­do com Jesus Cristo: “Bem-aven­tu­ra­dos os pobres de espíri­to, porque deles é o reino dos céus”. E dizia mais: “Deix­ai vir os meni­nos a mim, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus, Em ver­dade vos digo que qual­quer que não rece­ber o reino de Deus como meni­no, de maneira nen­hu­ma entrará nele”.

O reino de Deus per­tence aos sub­mis­sos, segun­do o rela­to de Mateus: Cristo disse: “Porque vos digo que, se a vos­sa justiça não exced­er a dos escribas e fariseus, de modo nen­hum entrareis no reino dos céus”. Disse mais: “Ven­ha o teu reino, seja fei­ta a tua von­tade, assim na ter­ra como no céu”. “Mas, bus­cai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentada”.

O reino de Deus per­tence aos que servem, segun­do o rela­to de Mateus: Jesus afir­ma­va: “Mas, se eu expul­so os demónios pelo Espíri­to de Deus, logo é chega­do a vós o reino de Deus”. E con­tin­uan­do: “Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua dire­i­ta: Vin­de, ben­di­tos de meu Pai, pos­suí por her­ança o reino que vos está prepara­do des­de a fun­dação do mun­do; porque tive fome, e destes-me de com­er; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; esta­va nu, e vestistes-me; adoe­ci, e vis­i­tastes-me; estive na prisão, e fos­tes ver-me”.

O após­to­lo Paulo con­fes­sa: “Porque não me enver­gonho do evan­gel­ho de Cristo, pois é o poder de Deus para sal­vação de todo aque­le que crê; primei­ro do judeu, e tam­bém do grego”.

No final, Mar­cos descreve a Grande Comis­são entregue à igre­ja: “E disse-lhes: Ide por todo o mun­do, pre­gai o evan­gel­ho a toda criatu­ra. Quem crer e for bati­za­do será sal­vo; mas quem não crer será con­de­na­do”. E Mateus es­creveu que “Este Evan­gel­ho do Reino será procla­ma­do em todo o mun­do, para se dar teste­munho diante de todos os povos, e então virá o fim”.

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