EXPIAÇÃO NO CALVÁRIO

O Homem da expiação era o “Logos”, a Palavra encarnada, que habitou entre nós; o cordeiro oferecido por Deus para verter seu próprio sangue em expiação pelo mundo; (João 1.14,29). A José foi revelado que o filho de Maria seria o salvador do povo, e que ele não devia abandoná-la por ser a escolhida mãe do Messias; (Mat. 1.21).

Referências de Jesus ao seu próprio sacrifício: Quando Ele disse “derribai este templo e em três dias o levantarei” o Senhor estava dando permissão para o seu sacrifício expiatório com durabilidade eterna, cujo grande sinal é a sua ressurreição dentre os mortos; (João 2.19).

Em João 3.14 está escrito: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o filho do homem seja levantado.” Isto quer dizer que Jesus reconhecia a importância daquele ato em benefício da humanidade, e que devia ser crucificado em cumprimento das Escrituras proféticas.

Em João 6.50,51 o Senhor diz assim: “O pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.” Isto ensina que o seu sacrifício é realmente a fonte de vida eterna para os crentes. Quem crê e se alimenta diariamente dele, ainda que morra viverá eternamente; (João 11.25).

João 8.28 dá este testemunho: “Quando levantardes o filho do homem, então conhecereis quem eu sou.” Na realidade, quando Cristo estava na cruz, efetuando a expiação, alguns dos presentes reconheceram e confessaram que Ele era verdadeiramente o filho de Deus; (Marcos 15.39).

Em João 10.11 afirma que “o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.” Isto aponta para o sacrifício voluntário e amoroso do Senhor, a fim de salvar os condenados de serem devorados pelo leão ou pelo urso diabólico.

Mat. 16.21 refere o dito de Jesus que “convinha padecer muito, morrer, e ressuscitar ao terceiro dia.” Estas palavras falam do imperativo cumprimento das profecias a seu respeito como expiação pelo pecado e, então, voltar à vida para nossa justificação; (Rom. 4.25). Por conseguinte, a Sua ressurreição garante-nos a validade permanente do Seu sacrifício.

Em Mat. 20.28 o Senhor assegurou que “o filho do homem veio para dar a sua vida em resgate de muitos.” Isto ensina que este foi o maior serviço, prestado pelo maior Homem, ao maior número de pessoas. É de grande importância que o amigo leitor se veja incluído neste número privilegiado.

Em Mat. 26.28 ficou escrito: “Porque isto é o meu sangue, do Novo Testamento, que é derramado por muitos para remissão dos pecados” significando que Jesus estava celebrando, antecipadamente, a sua morte expiatória pela humanidade, e a entregar-nos a maior lição visual para ser recordada na celebração comunitária da santa ceia.

No final do seu sofrimento expiatório ouviu-se a exclamação “está consumado;” (João 9.30). Com esta expressão, o Senhor assegurou que havia pago integralmente, perante o Pai, a dívida de todos nós, exigida pela lei mosaica.

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