Futuro da Igreja

O FUTURO DA IGREJA

No princípio, o Criador estabeleceu a base para uma cidade de Deus, conforme o relato de Génesis 2:7,8: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente. Então, plantou o Senhor Deus um jardim, da banda do oriente, no Édem, e pôs ali o homem que tinha formado.” Este propósito, contudo, foi alterado com a entrada do pecado, e o primeiro casal foi expulso daquele lugar. Porém, o nascimento de Sete renovou a esperança de haver uma sociedade justa porque “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor” (Gn 4:26). Muito tempo se passou.

Então, o Senhor Jesus veio e comprou um tesouro para si mesmo, por grande preço, e não vai permitir que alguém o destrua. Por este motivo, quando ele observar que estamos correndo perigo chama-nos do céu, para irmos ao seu encontro, do mesmo modo que nos chamou anteriormente para formar a Igreja. Porém, para sermos arrebatados há necessidade de ressurreição e transformação dos corpos físicos. Como está escrito: “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Rom 8:22–23).

A ressurreição e transformação dos santos acontecerá à semelhança de Jesus. A Sua experiência é as primícias, depois os que são de Cristo. Porque o Senhor descerá do céu, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois, os que estiverem vivos, serão arrebatados juntamente com eles nas nuvens a encontrar o Senhor nos ares (cf. 1 Ts. 4.16,17). O verbo grego que ali figura para ressuscitar é “anistêmi” que significa levantar-se, pôr-se em pé. O grande capítulo de Paulo sobre a ressurreição está na sua primeira carta aos coríntios capítulo quinze, o qual deve ser lido com atenção. Ali, no verso quarenta e quatro, é dito que semeia-se corpo animal e ressuscitará corpo espiritual.

Serão libertados da grande tribulação, que ocorrerá devido à grande apostasia. Conforme foi a Sua subida, também será a dos Seus santos; (Ap. 12.5). Acontecerá á semelhança dum rapto efectuado por um ladrão inesperado. O verbo grego usado para rapto em Tessalonicenses é “arpazo”, usado também em João 10.28 que diz: “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.” Note-se que ninguém as arrebatará da mão de Jesus, mas Ele as arrebatará da mão do adversário. Paulo esclareceu que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; mas nós já não estamos em trevas para que aquele dia nos surpreenda como um ladrão (1 Ts. 5.2,4).

O juízo dos santos será efectuado perante o tribunal de Cristo. Paulo informa-nos que todos os cristãos comparecerão perante a “bema” de Cristo. Isto significa que Cristo estará numa Tribuna para galardoar os vencedores na corrida Cristã (Rm. 14.10; 2 Co. 5.10). Jesus confirmou às sete igrejas do Apocalipse o galardão a que têm direito os vencedores:

1. Têm direito à arvore da vida.

2. Têm direito à coroa da vida.

3. Têm direito ao maná e a uma pedra branca com o nome.

4. Têm direito ao poder sobre as nações.

5. Têm direito a vestes brancas e ao testemunho de Cristo.

6. Têm direito a ser uma coluna no Templo de Deus.

7. Têm direito a ter assento no Trono com Cristo. (cf. Ap. 2.7,11,17, 26; e 3.5,12,21).

Quando isto acontecer serão realizadas as bodas do Cordeiro no céu (Ap. 19.5). Enquanto uns gozarão da bem-aventurança na presença do Senhor, outros sofrerão tribulação por acção do anticristo.

Ler ainda A Cidade de Deus

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