Evidências de Genuinidade

GENUINIDADE PELAS EVIDÊNCIAS

Já sabe­mos que a Bíblia é uma peque­na bib­liote­ca com sessen­ta e seis livros, escritos por cer­ca de quarenta autores, num perío­do de mil e quin­hen­tos anos. Alguns dess­es escritos men­cionam o autor, out­ros não. Neste caso foi pre­ciso recor­rer a méto­dos alter­na­tivos para desco­brir os autores. As evidên­cias da auto­ria depen­dem, por­tan­to, de dois fac­tores: O inter­no e o externo.

A evidên­cia inter­na é a reivin­di­cação do próprio autor, e a atribuição por meios dig­nos de con­fi­ança. Exem­p­los deste proces­so são as declar­ações pes­soais no iní­cio dal­guns livros da Bíblia. Por exem­p­lo: “O Sen­hor falou a Josué” (Js. 1.1). “As palavras de Moisés, de Neemias” (Dt. 1.1; Ne. 1.1), etc.

Exam­i­nan­do out­ras Escrit­uras nota­mos a evidên­cia inter­na da sua auto­ria na apre­sen­tação do próprio autor: “Paulo, ser­vo de Jesus Cristo” (Rm. 1.1); “Tia­go ser­vo de Deus” (Tg. 1,1); “Pedro, após­to­lo de Jesus Cristo” (1 Pd. 1.1). E, depois, pelo uso dos pronomes pes­soais “eu, me, meu” no inte­ri­or do próprio doc­u­men­to, indi­can­do tratar-se da mes­ma pes­soa. O fac­to de Lucas e Actos serem  endereça­dos ao mes­mo leitor, Teó­fi­lo, evi­den­cia o mes­mo autor para ambos, que é Lucas, o com­pan­heiro de Paulo, men­ciona­do em Colossens­es 4.14 como o “médi­co amado”.

Con­ferindo a nar­ração do evan­gel­ho de João 13.23, 19.26 e 21.20 com as suas epís­to­las, con­cluí­mos que o rela­ciona­men­to espe­cial men­ciona­do ali parece man­i­fes­tar a auto­ria de João, o após­to­lo do amor. Pois, ele ter­mi­na com a frase “este é o dis­cípu­lo que tes­ti­fi­ca estas coisas e as escreveu” (Jo. 21.24). Além dis­so, a maneira como os temas são trata­dos nestes escritos é semel­hante, como se pode obser­var abaixo:

 Evan­gel­ho e Epís­to­las de João

Temas trata­dos com refer­ên­cias ao Evan­gel­ho e Epís­to­las de João:

Pater­nidade de Deus: João 4.23; 5.17–21; 10.29; 14.10,23; 1João 1.3; 2.1; 2.23; 3.1; 2ª João 9;

Divin­dade de Cristo: João 1.1,14;10.30,38; 4.7,9; 1 João 2.1,23; 4.15,20;

Acção do Espíri­to San­to: João 14.16;15.26;16.8,13,14; 1 João 5.6;

Amor práti­co: João 3.16;5.42;13.34; 15.9,13; 1 João 3.1; 2.5,10; 4.7; 2 João 5; 3ª 1,5,6.

A evidên­cia exter­na é encon­tra­da nas declar­ações de out­ras pes­soas acer­ca do respec­ti­vo escrito. Por exem­p­lo Josué atribui a Moisés a auto­ria do Pen­ta­teu­co, os primeiros cin­co livros da Bíblia (Js. 8.31). Jesus e Paulo con­fir­mam esta atribuição a Moisés com exem­p­los a seguir.

 Descrição do NT e refer­ên­cias dos NTAT:

A lei de Moisés não seja que­bra­da: João 7.23, Géne­sis 17.10,11

Hon­ra teu pai e tua mãe: Mar­cos 7.9,10, Êxo­do 20.12

A ofer­ta que Moisés deter­mi­nou: Mateus 8.4, Lev­íti­co 14.1–32

Por causa da dureza dos corações: Mateus 19.7,8, Deut. 24.1

Pela lei de Moisés não pud­estes: Actos 13.39, Núm. 15.22–31.

A evidên­cia exter­na é ain­da com­pro­va­da pelo recon­hec­i­men­to demon­stra­do pela Tradição. Isto diz respeito ao fac­to de os líderes reli­giosos de ambos os tes­ta­men­tos expres­sarem as suas crenças rela­cionadas com os respec­tivos livros da Bíblia.

 CONFIRMAÇÃO DOS PAIS DA IGREJA

NOME, DATA, LUGAR, LIVROS:

Clemente, 30–100, Roma: Mateus, Rom., 1 Cor., Hebreus.

Poli­car­po, 69–155, Smir­na: Mat., Actos, Epist. de Paulo, 1 Pedro, 1 João.

Papias, 80–155, Hierápo­lis: Mat, Marc, João, 1 Ped, 1 João.

Justi­no, 100–165, Ásia menor: livros do NT menos Fil. e 3 João.

Irineu, 140–165, Ásia e Gália: livros do NT menos Fil. e 3 João.

Ter­tu­liano, 150–222, Carta­go: livros do NT, menos File­mom, Tia­go, 2 e 3 João.

Clemente, 155–215, Alexan­dria: todos os livros do NT.

Orí­genes, 185–253, Alexan­dria: livros do NT, menos 2 e 3 João.

Dioní­sio, 200–265, Alexan­dria: livros do NT, menos 2 Pedro e Judas.

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