O Ministério Apostólico

Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo e nos confiou o ministério da reconci-liação;” (2 Co­ríntios 5:18) 

À semelhança do Mestre Jesus, todo aquele que se empenhar na tarefa de representá-lo na Sua missão entre os homens passará por tais experiências, mais ou menos parecidas. Isto aconteceu em grande escala com Paulo, in­trépido fundador de igrejas e defensor da Verdade e da liberdade que há em Cristo Jesus. Por não se acomodar à situação tradicional, porque em Cristo há uma renovação continua da mente e consequente transformação para melhor, (Rom 12:2) foi rejeitado, caluniado e perseguido, (Gal 5:11) a fim de pôr em dúvida e destruir o seu ministério. 

Paulo iniciara a sua nobre missão de proclamador do evangelho sem consul­tar ou pedir credenciais em Jerusalém. Ele supunha bastante o convite que lhe fora formulado pelo seu Senhor Esta circunstância foi usada pelos seus adversários perante as próprias igrejas por ele fundadas para desacreditar a genuinidade da sua chamada, e levar os crentes a abandoná-lo, o que parci­almente conseguiram, (Gal 4:17). Ao ser informado do que estava aconte­cendo na igreja coríntia, e noutras, escreve uma e outra carta em sua própria defesa e da igreja, que estava sendo minada por falsos mestres em nome da verdade e da ortodoxia. Enquanto eles defendiam as tradicionais práticas ra­bínicas, como sendo a Lei de Moisés, Paulo proclamava o Evangelho da gra­ça, que consiste em um novo mandamento de supremo valor (Jo 13:34,35): Amar o próximo como a nós mesmos é o cumprimento de toda a Lei (Gal 5:14). 

Paulo, em sua defesa, apela para credenciais vivas, comprovativas da sua vocação e genuinidade da chamada divina. Esses cristãos eram as suas e melhores cartas de recomendação, mas eles estavam desvalorizando esse factor importante (2 Cor 3:3). Ele estava seguro de haver sido comissionado pelo próprio Senhor Jesus, maior que todos os adversários. E, com esta cer­teza jamais alguém poderá ceder a pressões humanas para alterar a Verda­de da palavra de Deus. O apóstolo é fiel Àquele que o comissionou e luta de­nodadamente para convencer uns e outros das suas razões de forma a exis­tir unidade no corpo de Cristo. 

Será bom notar que a unidade não deverá acontecer a qualquer preço, mas sim, e somente, mediante a operação do Espírito Santo, na obediência à ver­dade do evangelho da graça de Deus. Este é a Boa Nova da libertação. Não veio para condenar, mas para salvar. Tal como João escreveu: “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”. A salvação é resultado da graça de Deus, recebida pela fé, tendo em vista a unidade espiritual. Paulo diz que não vem das obras para que ninguém se glorie (Ef 2:10). É que, enquanto alguns se gloriavam no cumprimento parcial da lei e regras rabínicas, o apóstolo de Cristo gloriava-se no sacrifício do Cordeiro de Deus, o cumprimento total da Lei.

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