Os Nossos Olhos I

Os nos­sos olhos. Lucas 11:34

A can­deia do cor­po são os olhos. Quan­do, pois, os teus olhos forem bons, todo o teu cor­po será lumi­noso; mas, quan­do forem maus, o teu cor­po será tenebroso.”

Questão

Como é que os olhos são a can­deia do nos­so cor­po? O que sig­nifi­ca olhos bons e olhos maus? Qual o sig­nifi­ca­do de nos­so cor­po ser lumi­noso e tenebroso? 

Con­tex­to bíblico

Come­ce­mos com o cumpri­men­to do tre­cho proféti­co na pes­soa do Sen­hor Jesus: “O povo que esta­va sen­ta­do em trevas viu uma grande luz; sim, aos que estavam senta­dos na região da som­bra da morte, a estes a luz raiou.” (Mt 4:16). Jesus veio com a luz do céu para a humanidade em trevas na ter­ra, a fim de esta ser trans­for­ma­da em luz para glória de Deus. Enquan­to cumpria o seu min­istério, o Sen­hor afir­mou: “En­tão Jesus tornou a falar-lhes, dizen­do: Eu sou a luz do mun­do; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida.” Jo 8:12). “Eu sou a luz vin­da ao mun­do para que todo aque­le que crê em mim não per­maneça nas trevas.” (Jo 12:46). Depois ensi­nou que: “Vós sois a luz do mun­do. Não se pode escon­der uma ci­dade situ­a­da sobre um monte; …Assim res­p­lan­deça a vos­sa luz diante dos home­ns para que vejam as vos­sas boas obras e glo­ri­fiquem a vos­so Pai, que está nos céus.” (Mt 5:14,16). Como ser­e­mos luz para o mun­do se em nós hou­ver trevas?

Trevas é sinón­i­mo de ignorân­cia, descon­hec­i­men­to das coisas mais impor­tantes à vida. Por isso é que o Sen­hor chama a nos­sa atenção para o fac­to de ser­mos luz no mun­do. Porém, se os nos­sos olhos não forem restau­ra­dos para ver o bem, estarão sem­pre pron­tos para ver o mal estare­mos em trevas e agire­mos mal, como disse o Se­nhor: “Se, pois, todo o teu cor­po estiv­er ilu­mi­na­do, sem ter parte algu­ma em trevas, será inteira­mente lumi­noso, como quan­do a can­deia te alu­mia com o seu resplen­dor.” (Lc 11:36). E acon­sel­ha: “Vê, então, que a luz que em ti há não sejam trevas.” (Lc 11:35). Olhos maus, em trevas, fazem juí­zos erra­dos provo­cam dis­túr­bios entre a so­ciedade. Tia­go diz que “A lín­gua tam­bém é um fogo; sim, a lín­gua, qual mun­do de iniq­uidade, colo­ca­da entre os nos­sos mem­bros, con­t­a­m­i­na todo o cor­po e infla­ma o cur­so da natureza, sendo por sua vez infla­ma­da pelo infer­no.” Tg 3:6).

Os olhos e a lín­gua podem colab­o­rar, tan­to no serviço para Deus, que é Luz, como no serviço para Satanás, que é trevas. Como afir­mou o Sen­hor: “Porque todo aque­le que faz o mal abor­rece a luz, e não vem para a luz para que as suas obras não sejam re­provadas. Mas quem prat­i­ca a ver­dade vem para a luz, a fim de ser man­i­festo que as suas obras são feitas em Deus.” ( Jo 3:20,21). Ele disse que os olhos podem levar-nos ao infer­no: “Ouvistes que foi dito: Não adul­ter­arás. Eu, porém, vos digo que todo aque­le que olhar para uma mul­her para a cobiçar, já em seu coração come­teu adulté­rio com ela. Se o teu olho dire­ito te faz tropeçar, arranca‑o e lança‑o de ti; pois te é mel­hor que se per­ca um dos teus mem­bros do que seja todo o teu cor­po lança­do no infer­no.” (Mt 5:27–29).

Ninguém arranque os olhos, mas retire-os do mal, que o faz tropeçar, e siga o sábio con­sel­ho do após­to­lo Paulo: “Por­tan­to nada julgueis antes do tem­po, até que ven­ha o Sen­hor, o qual não só trará à luz as coisas ocul­tas das trevas, mas tam­bém manifesta­rá os desígnios dos corações; e então cada um rece­berá de Deus o seu lou­vor.” (1 Co 4:5). Se fiz­er isto evi­tará os erros cometi­dos pela lín­gua. Para isso acon­te­cer é mis­ter tomar em con­sid­er­ação esta instrução: “A noite é pas­sa­da e o dia é chega­do; dis­pamo-nos, pois, das obras das trevas e vis­ta­mo-nos das armas da luz.” (Rm 13:12). “pois out­ro­ra éreis trevas, mas ago­ra sois luz no Sen­hor; andai como fil­hos da luz.” (Ef 5:8). “e não vos asso­cieis às obras infru­tu­osas das trevas, mas, de prefer­ên­cia, con­de­­nai-as” (Ef 5:11). Porque “vós sois a ger­ação elei­ta, o sac­erdó­cio real, a nação san­ta, o povo adquiri­do, para que anun­cieis as grandezas daque­le que vos chamou das tre­vas para a sua mar­avil­hosa luz;” (1 Pd 2:9).

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