PAZ COM DEUS

A paz com Deus é resultante da reconciliação efectuada com os pecadores mediante o sacrifício de Cristo como cordeiro de Deus no altar do mundo, o calvário.

Esta palavra tem o sentido de eliminação de uma ofensa existente que separava as partes envolvidas. Como o pecado é considerado inimizade contra Deus, causou separação entre o homem e Deus. Um Deus santo não pode manter comunhão com o pecador. Por este motivo, o Senhor sentiu a necessidade de eliminar a causa da separação a fim de voltar a desfrutar da sua comunhão com o homem que criara com tanto amor.

O caminho da reconciliação deveria ser encontrado na eliminação da causa fundamental da inimizade, o pecado. Assim, Deus tratou o caso da maneira mais correta. Enviou o seu Filho e entregou‑o em sacrifício, para, mediante a sua morte e derramamento de sangue, nos aproximar de Si, e deste modo, vivermos harmoniosamente e em paz constante; (1 Ped. 3.18).

Observemos cinco trechos importantes referentes à reconciliação operada por Deus:

Romanos 5.8–10: À inimizade pecaminosa, Deus contrapõe o seu amor em Cristo, pela sua morte na cruz, para nos reconciliar consigo; porque “Deus prova o seu amor para connosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho. 2 Coríntios 5.18: “Tudo isto provém de Deus que nos reconciliou consigo mesmo, por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação” a fim de vivermos em paz com Ele e com o próximo.

Efésios 2.15,16: “…para criar em si mesmo, dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.”

Cristo, com a sua morte, desfez a inimizade e a separação existente, a fim de haver paz e união entre os homens de boa vontade e, assim, serem felizes. A Igreja é esse novo Homem num corpo unido pelo Espírito Santo. É Cristo em nós, o Homem sem pecado.

Colossenses 1.19–20: “Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele (Cristo) habitasse e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra.” Quando tudo isto tiver pleno cumprimento, o reino dos céus terá sido consumado sobre a terra para felicidade de todos.

2 Coríntios 5.19,20: “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação”. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. O Senhor entregou à Igreja o ministério da reconciliação, o qual deve ser cumprido por todos os cristãos, como a necessidade básica para a formação do Seu Reino.

No aspeto da reconciliação podemos observar três fatores distintos: O primeiro consta de encontrar a paz com Deus mediante o Seu perdão, recebido pela fé. O segundo, é o indivíduo experimentar a paz consigo mesmo, no seu íntimo, e viver tranquilo. O terceiro, é passar a viver em paz com o próximo, sem fazer alguma distinção de pessoas. Esta reconciliação é o fundamento da felicidade que desejamos desfrutar aqui na terra. Isto é, só quando o Espírito de Deus habita em nós podemos ser verdadeiramente felizes, porque é quando estamos completos, sem nos faltar elemento algum.

A verdadeira felicidade fundamenta-se na comunhão com Deus e na vida social harmoniosa, sem conflitos. Por isso, urge aceitar o perdão de Cristo e concedê-lo às outras pessoas como meio legítimo para ser feliz. O reino de Deus é construído com amor, justiça, paz, e alegria, como resultado da presença e acção do Espírito Santo em nossas vidas.

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