Ressurreição e Volta de Cristo

III. O SANGUE de Jesus derramado no Calvário é a única base de fé pela qual somos salvos?

Na Epístola aos Hebreus está escrito que sem derramamento de sangue não há remissão. Ora, se o sangue de ani­mais podia santificar o pecador, quanto mais o sangue de Cristo, que foi sacri­ficado como um cordeiro imaculado?! (Heb. 9:13,14,22). Com efeito, Jesus, ao tomar o cálice na Sua última páscoa, afirmou: Isto é o meu sangue, do Novo Testamento, que é derramado por muitos para a remissão dos pecados (Mat. 26:28).

S. Paulo ensina a Igreja romana a ter fé no sangue de Cristo com as seguin­tes palavras: “Sendo justificados gratui­tamente pela Sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes come­tidos sob a paciência de Deus” (Rom. 3:24,25). João confessa que “quem crê n’Ele não é condenado, mas quem não crê já está condenado (João 3:18). E confirma na sua primeira carta que o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado (1 João 1:7). Por conseguinte, não há necessidade de qualquer outra base para a fé do crente, e o que passa disto pode considerar-se erro.

IV. A RESSURREIÇÃO de Cristo é real e física, aconteceu no mesmo corpo co­locado no túmulo?

Convém salientar que só ressuscita quem estiver morto, e isto aconteceu com o corpo do Senhor. O Seu espírito não podia morrer para então ressuscitar. Ora, achando-se eles na Galileia, disse­-lhes Jesus: O Filho do homem será en­tregue nas mãos dos homens, e matá­-lo-ão, e ao terceiro dia ressuscitarás (Mat. 17:22,23). Esta profecia cumpriu-se, e Jesus, saindo do sepulcro, apareceu aos discípulos como mesmo corpo que sofrera na cruz, e disso deu prova a to­dos, convidando-os a examiná-lo. Enquan­to eles pensavam que viam um espírito, o Senhor esclareceu-os, dizendo: Por­que estais perturbados e porque sobem tais pensamentos aos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem os­sos e como vedes que eu tenho. E di­zendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés e comeu com eles.

A experiência do céptico Tomé basta para aceitarmos a ressurreição física do Senhor. Dizia ele: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos e não meter dedo no lugar dos cravos, e não meter a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei (João 20:25). Ora, na próxima vez que Jesus lhes aparece dirige um convite ao incrédulo Tomé para este fazer o que dissera, e tirar ele mesmo a prova. Claro que Tomé ao tocar no corpo do Senhor e ao observar sinal dos cravos e da lança não pôde evitar esta expressão fantástica: Meu Senhor e meu Deus!. A expressão ori­ginal significa: Senhor de mim e Deus de mim! Como vemos, o incrédulo Tomé reconhece‑O e aceita‑O como seu Senhor e Deus.

O apóstolo Paulo afirma que aqueles que rejeitam a ressurreição do Senhor são considerados falsas testemunhas de Deus, e que tanto a pregação como a fé dos tais é vã (1 Cor.15:14,15).

V. A SEGUNDA VINDA de Cristo será para ajuntar a Sua Igreja e, então, tomar posse do Reino?

Com efeito, Jesus prometeu voltar e tomar os crentes para junto de Si (João 14:3). Esta tem sido a esperança da Igreja em todos os tempos. S. Paulo en­sinou que os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, os que estiverem vivos serão arrebatados junta­mente com eles nas nuvens a encontrar o Senhor nos ares (1 Tes. 4:15–17). Os mensageiros celestes também o confir­maram com esta mensagem aos discí­pulos: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vis­tes ir. (Act. 1:11). O evangelista Mateus gravou as palavras do Senhor que ates­tam como Ele virá. Ali é manifesto que todos verão o Filho do homem vindo so­bre as nuvens do céu com poder e gran­de glória (Mat. 24:30). Nessa ocasião os reinos do mundo passarão para o Seu domínio e Ele reinará (Apoc. 11:15). Je­sus há de voltar para tomar o trono de David, conforme foi dito pelo anjo a Ma­ria (Luc. 1:32). Quando Ele voltar, Israel converter-se‑á e o Rei tomará o seu lu­gar no governo mundial.

Estes são os pontos essenciais para reconhecer, à luz da Bíblia, qualquer doutrina de seita religiosa errada, e con­tribuirão para que o cristão se livre da sua rede perniciosa. Assim escreveu o apóstolo Paulo aos crentes da Galácia: “Ainda que nós mesmos, ou um anjo do céu, vos anuncie outro evangelho, além do que já vos temos anunciado, seja maldito” (Gál. I:8). Ora, o evangelho que os apóstolos anunciaram encontra-se exposto na Bí­blia Sagrada. Seja ela a norma dos cristãos.

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