JESUS CRISTO

Cristo é a figura central da Bíblia Sagrada e da História da Humanidade. Além disso, a História de Israel, no Antigo Testamento, está recheada de promessas, preparação e expectativa pela vinda do Messias. O Novo Testamento é o relato da sua vinda, sua natureza, seus ofícios e suas obras. Milhões de crentes em todo o mundo têm sido grandemente abençoados por crerem e aceitarem a Cristo como seu Salvador. Ele criou uma nova civilização, que recebeu o nome de cristianismo, por constar duma nova maneira de viver inspirada pelo seu fundador.

Jesus, à sua pergunta: “quem dizem os homens ser o filho do Homem?” ouviu várias opiniões, e, então, interrogou os discípulos: “E vós quem dizeis que eu sou?” Prontamente, Pedro adiantou a revelação recebida de Deus: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” Sem dúvida, Jesus era tudo o que os homens diziam ser, e muito mais. A resposta completa deve ser tirada das Sagradas Escrituras a fim de conhecermos o Senhor perfeitamente. Por conseguinte, conheçamo-lo por seus nomes, ofícios, e obras. Quando conhecermos a Deus como Ele é também conheceremos a nós mesmos e descobriremos quanto nos falta para sermos à Sua semelhança.

A NATUREZA DE CRISTO

O Credo de Niceia (do século IV), que representa a convicção da Igreja primitiva, e nós também o subscrevemos, diz acerca de Jesus: “Cremos em um Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Unigénito do Pai, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não feito; sendo da mesma substância que o Pai; pelo Qual foram feitas todas as coisas que estão no céu e na terra, e o Qual por nós os homens e por nossa salvação desceu, encarnou e foi feito homem, sofreu, e ressuscitou ao terceiro dia, e ascendeu ao céu, donde virá outra vez para julgar os vivos
e os mortos.”

O Verbo de Deus

João, no início do seu evangelho apresenta‑o como o “Logos” (logoj) ou, a Palavra eterna e criadora. “No princípio era o “logos” e o “logos” estava com Deus, e o “logos” era Deus (Jo. 1.1). “E o Verbo, ou “logos” se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória…” ( v.14). Este termo, corrente nos dias de João, tinha um significado bem diferente daquele que o evangelista lhe atribuiu. Enquanto a filosofia pagã concebia o “logos” como uma ferramenta do Criador, João atribuiu-lhe uma personalidade pré-existente e divina. Por conseguinte, o Logos é uma pessoa divina que se manifestou aos homens na forma humana a fim de poder ser apreendido pela mente humana. Ele é o cumprimento da promessa em Isaías 7.14, nascido da virgem e com a função de Emanuel, cujo significado é “Deus connosco”, ou seja, Deus está entre nós.

O testemunho apostólico é digno de crédito porque todos são contemporâneos de Jesus. Conviveram com ele, observaram os seus milagres, escutaram seus ensinamentos, e fizeram as mesmas obras como lhes havia predito e ordenado. O apóstolo Paulo confessa que Cristo é anterior a todas as coisas; e que tudo foi criado por ele e para ele; e que todas as coisas subsistem por ele (Cl. 1. 16,17). Ele é a verdadeira revelação do Deus invisível, a expressa imagem do Criador (Cl. 1.15). “Ele é o mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos” (Cl. 1.26). “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl. 2.9). Ele é a perfeição daqueles que O recebem (Cl. 2.6,10).

Certa vez os judeus interrogaram o Senhor sobre quem era ele. E na controvérsia, Jesus respondeu: “Antes que Abraão existisse Eu Sou” (Jo. 8.58); isto é, Ele existe antes de Abraão. Com aquela expressão “EU SOU” estava fazendo a sua identificação com o Pai, a quem Moisés fizera a mesma pergunta e recebera resposta semelhante, “EU SOU me enviou a vós” (Êx. 3.14). Ele identificou-se com o verdadeiro Maná que alimenta para a vida eterna. “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne que eu darei pela vida do mundo” (Jo. 6.51).

Alguns não entenderam as suas palavras e, escandalizados. abandonaram-no. Ele interrogou os restantes: “Quereis vós também retirar-vos?” Pedro, que o compreendera muito bem, respondeu-lhe: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna” (Jo. 6.67,68). Continua

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