Características das Escrituras

Muitos livros, pela sua natureza, rev­e­laram mar­cas de canon­i­ci­dade des­de o iní­cio adquirindo logo a sua posição na divisão do Cânon. Os líderes hebreus der­am a cada livro o lugar no Cânon segun­do o seu carác­ter especí­fi­co. Assim, temos a Lei, os Pro­fe­tas e as Escrit­uras, num total de 24 livros. Esta divisão do Anti­go Tes­ta­men­to terá acon­te­ci­do por moti­vo da posição ofi­cial recon­heci­da aos escritores. Por exem­p­lo: Moisés foi o grande leg­is­lador que forneceu a Lei (Tora) que figu­ra na primeira parte. Os pro­fe­tas trans­mi­ti­ram a men­sagem proféti­ca div­ina­mente inspi­ra­da ao povo. Os restantes escritores, emb­o­ra não fos­sem con­sid­er­a­dos pro­fe­tas, trans­mi­ti­ram a men­sagem rev­e­la­da, chama­da “Escritos Sagra­dos”. Jesus recon­heceu esta trí­plice divisão, con­forme Lucas rela­tou no seu evan­gel­ho; Lei de Moisés, Pro­fe­tas, e Salmos; (Lc. 24.44).

Esquema da divisão do Cânon Hebraico:

LEI (5 livros): Géne­sis, Êxo­do, Lev­íti­co, Números, Deuteronómio.

PROFETAS (8 livros):

Pro­fe­tas Ante­ri­ores (4 livros): Josué, Juízes, Samuel, Reis.

Pro­fe­tas Posteriores:

Maiores (3 livros): Isaías, Jere­mias, Ezequiel

Menores (1 livro): Oséias, Joel, Amós, Oba­dias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofo­nias, Ageu, Zacarias, Malaquias.

ESCRITURAS (11 livros):

Poéti­cos (3 livros): Salmos, Provér­bios, Jó.

Rolos (5 livros): Cân­ti­co, Rute, Lamen­tações, Ecle­si­astes, Ester.

Históri­cos (3 livros): Daniel, Esdras-Neemias, Crónicas.

O Cânon da edição protes­tante do A.T. obe­dece à ordem da Sep­tu­ag­in­ta. Porém, com a divisão con­forme a pos­suí­mos figu­ra com trin­ta e nove livros.

Autenticidade das Escrituras

Recon­hecer a gen­uinidade das Sagradas Escrit­uras é sobre­mo­do impor­tante porque sem essa ati­tude é impos­sív­el con­fi­ar nelas como Palavra de Deus. Por este moti­vo os estu­diosos têm procu­ra­do evidên­cias da sua aut­en­ti­ci­dade. A fim de dar­mos crédi­to à men­sagem das Escrit­uras deve­mos primeiro reunir as provas da sua gen­uinidade. O exame feito pelos estu­diosos lev­ou à con­clusão de que a aut­en­ti­ci­dade das Escrit­uras é com­pro­va­da por três fac­tores impor­tantes como: Gen­uinidade da auto­ria, Gen­uinidade da men­sagem, Gen­uinidade da qualidade.

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