Jesus é Soberano

O Senhor e a Sua soberania

Tanto judeus como romanos sabiam que o tratamento de “Senhor” (em grego, Kurios — Kyrios) significava um atributo da divindade. Os imperadores da época reclamavam para si este tratamento por se considerarem descendentes dos deuses, de quem haviam recebido a posição de governantes. Os cristãos reconheceram este senhorio somente ao Senhor Jesus, e, por este motivo, preferiram a perseguição ao prestarem-lhe as devidas honras. É de notar ainda que “Kyrios” figura na tradução grega do termo hebraico “Jeová” no Antigo Testamento.

Jesus é, naturalmente, o Filho de Deus e, portanto, divino como Seu Pai; “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e vós estais perfeitos nele,” confirma Paulo (Cl. 2.9). Porque Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, condenados pela lei (Gl. 4.4). Perante a acusação de transgredir o sábado respondeu que “o Filho do homem até do sábado é Senhor” (Mt. 12.8; Lc. 6.5). Pode fazer nele o que muito bem entender porque é soberano. Ele também é Senhor das forças da natureza, pois ordenou ao vento que acalmasse e uma tempestade cessou para espanto dos discípulos (Lc. 8.24). Jesus é filho porque foi gerado, mas é o próprio Deus porque encarnou no ventre de Maria para ser homem, viver entre nós e dar sua vida por nós. Jpão escreveu que “no princípio era o Verbo e o Verbo era Deus”.

A sua soberania é reconhecida pelos discípulos. Jesus confirmou o reconhecimento dos discípulos desta maneira: “Vós me chamais mestre e Senhor, e dizeis bem, porque Eu Sou;” (Jo. 13. 13). “E porque me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” (Lc. 6.46). Pedro testemunha que Deus o fez Senhor e Cristo (At. 2.36). Porque Ele morreu e ressuscitou para ser Senhor, tanto dos mortos como dos vivos (Rm. 14.9).

A sua soberania deve ser obedecida por toda a sua criação. Porque não somos de nós mesmos, mas fomos comprados por elevado preço, temos um Senhor que nos possui e tem direitos sobre nós (1 Co. 6.19,20). De sorte que, ou vivamos ou morramos somos do Senhor, e vivemos para servir este Senhor (Rm. 14.8). Por isso, todos devemos santificar a Cristo como Senhor em nossos corações, o que significa reconhecer a Sua soberania sobre nós (1 Pd 3.15). Então, fervorosamente, devemos servir ao Senhor, de todo o coração, fazendo sempre o que for do Seu agrado (Rm.12.11), sabendo que dele receberemos o galardão da herança. Porque a Cristo, o Senhor, servimos (Cl. 3.24).

A sua soberania deve ser confessada pelos seus discípulos. Jesus foi exaltado e recebeu um nome soberano para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus Pai (cf. Fp. 2.9–11). João ouviu todas as criaturas no céu glorificando ao Senhor (Ap. 5.13). Finalmente, viu a vitória final do Cordeiro, porque Ele é o Senhor dos senhores, e o Rei dos reis (Ap. 17.14).

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