O NOME DE DEUS

CURIOSIDADES DA LÍNGUA HEBRAICA I

A primeira vez que algo sobre o nome pes­soal de Deus é men­ciona­do no Anti­go Tes­ta­men­to é no ver­sícu­lo catorze do capí­tu­lo três de Êxo­do. Quan­do Moisés per­gun­tou qual era o Seu nome foi-lhe dito: “Eu Sou o que Sou” que em hebraico se escreve da dire­i­ta para a esquer­da, hyha r>a hyha e se lê a’hyah ash­er a’yah.

A palavra a’hyah equiv­ale ao nos­so ver­bo Ser e sig­nifi­ca eu serei, ou Eu Sou. Mas em hebraico tem um sig­nifi­ca­do mais pro­fun­do: O Deus rev­e­la­do a Moisés é Deus do pas­sa­do, do pre­sente e do futuro. Ele per­tence à eternidade e é omni­sciente, omnipresente e omnipo­tente. É a Rocha duradoura e inabalável.

E no ver­sícu­lo quinze Moisés é instruí­do a diz­er que hvhy (YHWH) o Deus de seus pais o tin­ha envi­a­do a eles. Com­para­n­do as palavras nota­mos aqui uma mudança de sinais (ya por vy). Isto deve-se à mudança de for­ma ver­bal. Vejamos que hvh (ha’vah) serve para diz­er ‘ele é’, e acres­cen­tan­do o y (iôd) no princí­pio temos hvhy (YHWH) ou Jeová.

Com­pare­mos algu­mas for­mas do ver­bo ser para enten­der o nome de Deus:

hyh (ha’yah) = ele era

hyhy (yi’yeh) = ele será

hvh (ha’vah) = ele é

hvhy (YHWH) = o Nome

Na Bíblia lemos que Deus criou o Homem à Sua imagem e semel­hança. Criou-nos com per­son­al­i­dade, emoções, sen­ti­do de humor, cria­tivi­dade, e capaci­dade para amar, porque Ele reúne todas essas car­ac­terís­ti­cas, é a Sua real essên­cia. Isto tem duas final­i­dades: A primeira é para poder­mos rela­cionar-nos mutu­a­mente. A segun­da é para poder­mos rev­elá-lo no mun­do. Infe­liz­mente essa imagem desa­pare­ceu por causa do peca­do. Mas Jesus veio ofer­e­cer-nos essa pos­si­bil­i­dade e deu-nos o exem­p­lo. Ele era a ver­dadeira imagem de Deus e podia diz­er: “Quem me vê a mim vê ao Pai.”

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Ora, com as letras hebraicas do nome de Deus, em ordem descen­dente, pode-mos ver a for­ma de um homem com cabeça, braços, tron­co e per­nas, e um sig­nifi­ca­do muito pro­fun­do. O Homem foi cri­a­do à imagem do seu Cri­ador para o rep­re­sen­tar na ter­ra. E a ressur­reição de Cristo deu-nos a pos­si­bil­i­dade de viv­er em nós para que o Pai seja con­heci­do na sua ver­dadeira essên­cia espir­i­tu­al e moral: “O Espíri­to de ver­dade, que o mun­do não pode rece­ber, porque não o vê nem o con­hece; mas vós o con­heceis, porque habi­ta con­vosco e estará em vós.” Assim seja.

Prove­niente do ver­bo lou­var, llh (halel) e das ini­ci­ais do nome de Deus, hy (yah) temos a palavra hyvllh (halelúia) cujo sig­nifi­ca­do é ‘lou­vai a Ya’ e que nos Salmos aparece escrito ‘lou­vai ao Sen­hor’, para evi­tar pro­nun­ciar o nome, dev­i­do a ter-se per­di­do a ver­dadeira pronún­cia do mes­mo. Ele é quem merece todo o nos­so lou­vor, tan­to pela Sua natureza como pela Sua con­stante acção em nos­so favor.

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